DHEA - O SUPER-HORMONIO DO ANTI-ENVELHECIMENTO

Imagine uma substância natural que gere sensação de bem-estar e retarde o processo de envelhecimento. Você tomaria?
 
Eu tomaria. Na verdade, eu tomo. Se pudesse tomar apenas um suplemento, escolheria o DHEA. Não só porque aumentaria meu tempo de vida, mas também pela sensação de bem estar que ele gera.
O DHEA é a “superestrela dos super-hormônios”, sugere Dr. Wiliam Regelson, oncologista do Medical College of Virginia, em Richmond, no livro Super-Hormônio: O Antídoto Natural contra o Envelhecimento (Editora Record, 1998). Ele alega que o DHEA rejuvenesce praticamente qualquer sistema orgânico, e por isso “melhora o bem-estar, a aparência e o pensamento”.
A glândula supra-renal é responsável pela produção de DHEA. Na verdade, a cascata de hormônio da supra-renal começa com o colesterol, matéria prima para o hormônio cerebral pregnenolona. A pregnenolona é então transformada em DHEA. E o DHEA serve como matéria-prima para a fabricação de todos os outros hormônios importantes secretados pela glândula supra-renal – inclusive o hormônio do estresse cortisol.
O DHEA é o hormônio mais abundante no corpo humano. Mas a produção chega ao seu pico por volta dos vinte e poucos anos. Daí em diante, quanto mais envelhecemos, mais cai o nível de DHEA. Ao 40 anos, o organismo produz metade de DHEA que produzia antes. Aos 65 anos, a produção cai para 10 a 20% da quantidade ideal; aos 80, cai para menos de 5% do nível ideal.
Devido aos efeitos abrangentes do DHEA, o declínio de sua produção se faz sentir por toda parte, em todos os sistemas, órgãos e tecidos do organismo. O sistema imunológico é especialmente sensível a menor produção de DHEA, abrindo as portas não apenas aos vírus, bactérias e outros micróbios como também aos radicais livres e à caixa de Pandora de doenças degenerativas causadas por eles.
Diversos estudos sugerem que, quanto menor o nível de DHEA da pessoa, maior o risco de morte por doenças relacionadas com o envelhecimento. Em um estudo realizado por Elizabeth Barrett-Connor, famosa pesquisadora da área hormonal, médica, professora e chefe do departamento de medicina preventiva da Universidade da Califórnia, San Diego, monitoraram-se os níveis de DHEA em 242 homens de 50 a 79 anos de idade durante 12 anos. O estudo revelou forte correlação entre os maiores níveis de DHEA e o menor risco de morte decorrente de todas as causas. Entre os indivíduos que sobreviveram, o nível de DHEA era três vezes maior do que entre os que morreram.
Pesquisas indicam que baixos níveis de DHEA seriam responsáveis por muitas doenças degenerativas e pelo envelhecimento acelerado. Considerou-se o envolvimento do hormônio em diversos problemas de saúde, entre eles o Mal de Alzheimer, doenças auto‑imunes e outras doenças imunológicas, o câncer, a síndrome da fadiga crônica, o diabetes, doenças cardíacas, colesterol alto, problemas de memória, obesidade, osteoporose e distúrbios provocados pelo estresse.
E mais: indícios coletivos indiretos provenientes de mais de cinco mil estudos publicados sustentam com veemência a função antienvelhecimento do DHEA. Os cientistas hoje dispõem de provas de que o DHEA:
Aumenta a imunidade;Diminui o risco de doenças cardíacas;Melhora o controle do açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes;Previne e reverte a osteoporose;Protege contra alguns tipos de câncer;Reverte o efeito de aceleração do envelhecimento provocado pelo cortisol, o hormônio do estresse.
A terapia de reposição de DHEA traz enormes benefícios à saúde e é praticamente isenta de riscos. Houve quem tomasse doses de até 1600 miligramas diariamente, durante um mês, sem reações adversas.
Costumo testar os níveis de DHEA em todos os meus pacientes de mais de 40 anos. Se o resultado indicar deficiência (o que invariavelmente acontece), geralmente recomendo a terapia de reposição de DHEA. Indico artigos informativos sobre o DHEA e, juntos, o paciente e eu chegamos a uma decisão.
A dose diária remendada varia de 10 a 50 miligramas para mulheres e de 25 a 100 miligramas para homens. (As mulheres precisam de menos DHEA do que os homens.) Geralmente começo – tanto no caso de homens como no de mulheres – com 25 miligramas uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial é determinada pelo sexo do paciente e pelo nível básico de DHEA (quanto mais baixo o nível, maior a dose inicial).
Depois de um mês, peço um novo exame ao paciente. Aumento a dose até o nível de DHEA do paciente chegar aos níveis de um paciente do mesmo sexo vigente aos 30 anos: entre 200 e 300 microgramas por decilitro de sangue para as mulheres e entre 300 e 400 microgramas por decilitro de sangue para os homens. Depois que os níveis de DHEA do paciente se estabilizam dentro da faixa desejada, os exames podem se realizados duas vezes por ano.
Fonte :Timothy J. Smith, M.D.- Autor do livro "A Revolução Antienvelhecimento" (Editora Campus)


DADOS FARMACOLÓGICOS

DHEA (dehidroepiandrosterona) é um hormônio  produzido pelas glândulas  supra- renais. O organismo utiliza-o nomeadamente para fabricar as hormonas sexuais Testosterona, Estrogênio e Progesterona nas células. Se é convertido em androgênio (hormonio femenino) ou estrogênio (hormonio masculino) depende do sexo da pessoa, idade, condição individual, e outros fatores individuais. Alguns pesquisadores descubriram que tomar antioxidantes com DHEA leva a melhores resultados. Indiretamente, o suplemento em DHEA provoca também um aumento do nível de Igf-1 (um metabolito da hormona de crescimento), o que constitui uma das explicações plausíveis dos seus benefícios para a saúde. O DHEA circula no corpo principalmente sob a sua forma solúvel em água, o sulfato de DHEA (Dhea-s) que pode-se facilmente medir por um exame de saliva.
Para que serve DHEA?
Fora do seu papel como precursor dos hormônios sexuais, o DHEA está o oposto em relação à produção de hormônios corticosteróides, que são produzidos pelas glândulas suprar-renais em reação ao estresse. Embora, o estresse seja o factor primordial do declínio de DHEA, a partir da idade de 30 anos, que é acompanhado por um crescimento na susceptibilidade às doenças, que vai junto com a aceleração do envelhecimento.
Quem deveria tomar DHEA?
O suplemento de DHEA pode começar a ser tomado com 30 anos de idade para os indivíduos particularmente cansados, estressados ou deprimidos. Para muitas destas pessoas o suplemento de DHEA  ofereçe a promeça de um corpo mais joven e uma vida melhor. As pessoas menores de 30 anos têm geralmente níveis de DHEA suficientes e não deveriam tomar, somente se as suas análises revelarem uma insuficiência ou se o seu médico  o aconselha. Depois de 40 anos, o nível de DHEA não é maior do que a metade do nível correto, acima  da idade de 75 anos, o nível declina de 80% para 90%.
O que traz o suplemento de DHEA?
Os principais benefícios do suplemento DHEA são:
·         Uma melhora importante e rápida do nível de energia e da vitalidade, perceptível após algumas semanas apenas em 82% das mulheres e 67% dos homens (de acordo com um estudo realizado à Universidade de San Diego, Califórnia).
·         Uma estimulação do sistema imune que reforça a resistência às doenças.
·         Uma melhor resistência ao estresse.
·         Uma modulação das outras funções hormônais, que pode contribuir para reduzir as perturbações associadas ao ménopause e o andropause.
·         Uma hidratação cutâneo melhora a produção de sébum (substâncias gordurosas, corpos gordos que permitem a pele de guardar a sua flexibilidade e defender-se contra as agressões microbianas e do ambiente geral).
·         Diminuição da pigmentação ligada ao envelhecimento, particularmente na área facial.
·         Melhora dos tecidos ósseos (principalmente nas mulheres), interessantes para a utilização em prevenção das fracturas ósseas espontâneas nas pessoas idosas.
·         Um crescimento de  líbido  (frequência e relações, desejo, sinais físicos ou psicológico).
·         Uma diminuição da massa gordurosa e aumento da massa muscular.
Quem não deveria tomar DHEA?
·         os indivíduos com menos de 35 anos de idade, excepto sobre conselho médico.
·         As mulheres grávidas ou amamentando, e aquelas que procuram ficar grávidas.
·          Os indivíduos que sofrem de câncer do seio ou próstata.
·         Mais geralmente, se segue um tratamento médico, tome o conselho do vosso médico.

        A desidroepiandrosterona, deidroepiandrosterona, prasterona (ou DHEA, do inglês dehydroepiandrosterone) é um um pró-hormônio esteróide produzido a partir do colesterol pelas glândulas adrenais, gônadas, tecido adiposo, cérebro e pele (por um mecanismo autócrino).
·         A DHEA é o precursor da androstenediona, testosterona e estrógeno (e quimicamente similar a estes). É convertido em androgênio (hormônio masculino) ou estrogênio (hormônio feminino) dependendo do sexo da pessoa, idade, condição individual, e outros fatores individuais. A DHEA é o esteróide precursor quase direto (mas não o mais importante) da testosterona e do estradiol, no entanto, ele próprio possui fraca ação androgênica. Considera-se que 50% dos hormônios masculinos e 70 % dos hormônios femininos são derivados da DHEA.
·         É o hormônio mais abundante do corpo humano. Por volta dos 6 ou 7 anos de idade inicia-se uma elevação dos níveis deste hormônio. Sua produção alcança o máximo no início da vida adulta (em torno dos vinte e poucos anos) e declina com a idade tanto em homens quanto mulheres.
·         É considerado que aos 40 anos, o organismo produz metade da DHEA que produzia antes. Já aos 65 anos a produção cai para 10 a 20% da quantidade considerada ideal e aos 80, cai para menos de 5% deste nível.
Normalmente é indicada para pessoas com deficiência na produção natural da testosterona. Quando suplementado, oferece um ganho de massa muscular e um aumento na oxidação da gordura. Considerado doping quando a testosterona se eleva acima de um padrão determinado.
A DHEA é produzida industrialmente a partir de uma saponina de origem vegetal chamada diosgenina.
Em 1995 foi publicado no Annals of the New York Academy of Sciences um trabalho em que se demonstrava que pacientes que tiveram os níveis de DHEA elevados por suplementação alimentar haviam apresentado aumento da massa muscular, diminuição da massa gordurosa nos homens e discreto aumento nas mulheres, aumento da força muscular nos dois sexos assim como melhora do sistema de defesa imunitária do organismo.
Estudos sobre DHEA e depressão e sua ação como coadjuvante no sistema imunológico e vacinasforam apresentados.
Novos trabalhos em 1998 corroboravam estes estudos, mostrando que o uso diário de 50mg de DHEA aumentava muito a sensação de bem-estar nos pacientes.
Por ser um precursor de testosterona. Algumas pessoas desenvolveram sintomas associados ao seu uso

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