Cremes feitos à base de pó de opala prometem pôr fim às indesejáveis rugas que aparecem no rosto com o passar dos anos
Vinda da natureza, uma novidade promete por fim às indesejáveis rugas que insistem em aparecer no rosto com o passar do tempo. Trata-se do pó de opala, mineral capaz de emitir ondas sonoras (imperceptíveis ao ouvido humano) que, ao serem aplicadas sobre a pele, estimulam o metabolismo e a migração das células produtoras de colágeno e elastina para o local a ser tratado, suavizando a aparência de rugas e linhas de expressão.
A substância e seus poderosos efeitos estéticos só foram descobertos quando cientistas italianos usaram o pó extraído da pedra semipreciosa Opala no tratamento de um típico problema odontológico, a periodontite (doença que retrai a gengiva do paciente). Durante o estudo, pesquisadores colocaram o mineral numa espécie de moldeira, cobrindo os lugares onde havia a retração, e constataram o crescimento significativo da gengiva.
Como essa região da boca é rica em colágeno, assim como a pele, os estudiosos resolveram dar um passo adiante na pesquisa e aplicar a substância nas rugas para testar se a ação resultaria na diminuição das marcas de expressão. A ação positiva do ativo foi confirmada cerca de um mês depois.
Juliana Morelli, esteticista especialista em Cosmetologia e orientadora técnica do Centro de Treinamentos Bel Col, de São Paulo, explica por que o pó de opala tem efeito gradativo de preenchimento sobre rugas e linhas de expressão. “Quando aplicado sobre a cútis, ele estimula a produção de queratinócitos (células existentes nas camadas mais superficiais da epiderme) e de fibroblastos (células presentes na segunda camada da pele, responsáveis pela produção de colágeno).”
Onde encontrar?
Produtos feitos à base de pó de opala não são difíceis de encontrar. Alguns cremes e loções têm o composto como principal princípio ativo, enquanto outros possuem formulações combinadas com ácido hialurônico e colágeno biotecnológico.
Da marca Bel Col o Exprime, produto de uso tópico, associa os ativos do pó de opala (gatuline expression, colágeno biotecnológico, aquaporine e elastômero 9701) e atua na extensão e na profundidade das marcas de expressão, com a promessa de reduzir rugas em até quatro semanas. O preço é de R$ 118.
Mito ou verdade?
Apesar da promessa de ótimos resultados, junto aos especialistas, os cosméticos feitos à base do pó de opala não fazem muito sucesso. Para Valcinir Bedin, dermatologista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE), não há fundamentação científica suficiente que comprove a relação entre as ondas sonoras emitidas pelo pó de opala e a redução das rugas do rosto.
“Rugas são formadas porque perdemos a capacidade de produzir colágeno, proteína que preenche os espaços dentro da pele. Mesmo que este ativo penetrasse na derme, isto é, passasse pela epiderme sem ser destruído e chegasse às demais camadas sem ser fagocitado, não teria como estimular a produção do colágeno”, afirma.
Contraindicações e efeitos colaterais
Os cremes feitos à base da substância não apresentam restrições de uso e estão livres de efeitos colaterais, mas por se tratar de um ativo ainda pouco conhecido, recomenda-se uma consulta prévia ao dermatologista. “Como não há penetração do ativo nas camadas profundas da pele, ele provavelmente não causa nenhum mal, mas, infelizmente, nenhum bem também”, conclui Valcinir.
Fonte:http://beleza.terra.com.br/sua-pele/
A substância e seus poderosos efeitos estéticos só foram descobertos quando cientistas italianos usaram o pó extraído da pedra semipreciosa Opala no tratamento de um típico problema odontológico, a periodontite (doença que retrai a gengiva do paciente). Durante o estudo, pesquisadores colocaram o mineral numa espécie de moldeira, cobrindo os lugares onde havia a retração, e constataram o crescimento significativo da gengiva.
Como essa região da boca é rica em colágeno, assim como a pele, os estudiosos resolveram dar um passo adiante na pesquisa e aplicar a substância nas rugas para testar se a ação resultaria na diminuição das marcas de expressão. A ação positiva do ativo foi confirmada cerca de um mês depois.
Juliana Morelli, esteticista especialista em Cosmetologia e orientadora técnica do Centro de Treinamentos Bel Col, de São Paulo, explica por que o pó de opala tem efeito gradativo de preenchimento sobre rugas e linhas de expressão. “Quando aplicado sobre a cútis, ele estimula a produção de queratinócitos (células existentes nas camadas mais superficiais da epiderme) e de fibroblastos (células presentes na segunda camada da pele, responsáveis pela produção de colágeno).”
Onde encontrar?
Produtos feitos à base de pó de opala não são difíceis de encontrar. Alguns cremes e loções têm o composto como principal princípio ativo, enquanto outros possuem formulações combinadas com ácido hialurônico e colágeno biotecnológico.
Da marca Bel Col o Exprime, produto de uso tópico, associa os ativos do pó de opala (gatuline expression, colágeno biotecnológico, aquaporine e elastômero 9701) e atua na extensão e na profundidade das marcas de expressão, com a promessa de reduzir rugas em até quatro semanas. O preço é de R$ 118.
Mito ou verdade?
Apesar da promessa de ótimos resultados, junto aos especialistas, os cosméticos feitos à base do pó de opala não fazem muito sucesso. Para Valcinir Bedin, dermatologista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE), não há fundamentação científica suficiente que comprove a relação entre as ondas sonoras emitidas pelo pó de opala e a redução das rugas do rosto.
“Rugas são formadas porque perdemos a capacidade de produzir colágeno, proteína que preenche os espaços dentro da pele. Mesmo que este ativo penetrasse na derme, isto é, passasse pela epiderme sem ser destruído e chegasse às demais camadas sem ser fagocitado, não teria como estimular a produção do colágeno”, afirma.
Contraindicações e efeitos colaterais
Os cremes feitos à base da substância não apresentam restrições de uso e estão livres de efeitos colaterais, mas por se tratar de um ativo ainda pouco conhecido, recomenda-se uma consulta prévia ao dermatologista. “Como não há penetração do ativo nas camadas profundas da pele, ele provavelmente não causa nenhum mal, mas, infelizmente, nenhum bem também”, conclui Valcinir.
Fonte:http://beleza.terra.com.br/sua-pele/
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