A FARSA DA PANDEMIA DA GRIPE SUINA
“Preparem-se para a pior pandemia de todos os tempos! Milhões serão infectados e milhares morrerão! A causa é uma nova gripe. Ela tem os mesmos sintomas e meios de transmissão da gripe comum. Mas notamos que a taxa de mortalidade é menor que a gripe comum e as pessoas se recuperam rapidamente, sem necessidade de medicamentos”.
Desde o princípio, com certa indignação, alertei para o alarmismo desnecessário sobre esta nova gripe. Mesmo não sendo biólogo ou médico, bastou umas visitas a alguns blogs de biólogos e médicos para concluir que todo aquele escarcéu promovido pela OMS através da mídia (naturalmente sensacionalista) era completamente desnecessário.
A dúvida que restou foi saber: mas afinal, quem iniciou toda essa histeria e quem ganhou com isso? Pois hoje o cenário está bem mais claro, graças ao trabalho do jornalista Frederick William Engdahl. A matéria é muito extensa e pode ser lida traduzida aqui no Viomundo. Para quem prefere, vou elencar os pontos principais da matéria e acrescentar, ao final, algumas informações extras de outras fontes (todas devidamente indicadas).
A criação de uma pandemia e dos lucros
Na Holanda, durante os últimos seis meses, era difícil ligar a televisão sem ver aparecer o célebre caçador de vírus Albert Osterhaus e ouvi-lo falar da pandemia da gripe A. Osterhaus era o “Senhor Gripe”, diretor de um laboratório internacionalmente conhecido, no Centro Médico da Universidade Erasmo de Roterdã. Todavia, a sua reputação decaiu rapidamente quando surgiu a referência a uma série de suspeitas sobre o seu desejo de incentivar o temor sobre a pandemia, a fim de favorecer os interesses do seu próprio laboratório na elaboração de novas vacinas.
Em abril de 2009, parecia que a sua busca por uma pandemia gripa se fortificava quando em La Gloria, um pequeno povoado no estado mexicano de Veracruz, se diagnosticou um caso de um garoto portador da gripe então chamada “suína” ou H1N1. Em 11 de janeiro de 2009, Margaret Chan, diretora geral da OMS, anunciava que a propagação do vírus H1N1 havia alcançado o nível 6 de "urgência pandêmica". Curiosamente, a senhora Chan anunciava nessa mesma comunicação que "segundo as informações disponíveis até hoje, uma esmagadora maioria de doentes apresenta sintomas benignos, o seu restabelecimento é rápido e total, na maioria dos casos sem recorrer a qualquer tratamento médico". E acrescentava depois: "A nível mundial a quantidade de mortes é pouco importante, não se espera um incremento brusco e espetacular da quantidade de casos graves e mortais".
Posteriormente, veio a saber-se que a senhora Chan tinha atuado dessa forma em consequência dos acalorados debates no seio da OMS, seguindo os conselhos do Grupo Estratégico de Consulta da OMS (SAGE, sigla correspondente a "Strategic Advisory Group of Experts"). Um dos membros do SAGE, naquele momento e ainda agora, é o nosso "Senhor Gripe", o Doutor Albert Osterhaus.
Osterhaus não só ocupava uma posição estratégica para recomendar à OMS que declarasse a "urgência pandêmica" e para incitar ao pânico, como também era ainda o presidente de uma organização que se encontra na primeira linha no tocante a esse tema. Trata-se do Grupo Europeu de Trabalho Científico sobre a Gripe (ESWI, sigla correspondente a European Scientific Working Group on Influenza), que se define como um "grupo multidisciplinar de líderes de opinião sobre a gripe, cujo objetivo é lutar contra as repercussões de epidemia ou de pandemia gripais".
O mais significativo a respeito do ESWI é que o seu trabalho é inteiramente financiado pelos mesmos laboratórios farmacêuticos que ganham bilhões graças à urgência pandêmica, já que os anúncios que fez a OMS obrigam governos do mundo inteiro a comprar e armazenar vacinas. O ESWI recebe financiamentos provenientes dos laboratórios e distribuidores de vacinas contra o H1N1, como Baxter Vaccins, Medimmune, GlaxoSmithKline, Sanofi Pasteur e outros, entre os quais se encontra Novartis, que produz a vacina, e o distribuidor do Tamiflu, Hofmann La Roche.
O banco JP Morgan, presente em Wall Street, estimava que, principalmente graças ao alerta de pandemia declarado pela OMS, os grandes industriais farmacêuticos, que também financiavam o trabalho do ESWI de Osterhaus, podiam acumular entre 8,5 e 10 bilhões de dólares de lucro.
Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa, também acusou os fabricantes de medicamentos e vacinas da gripe de influenciar a decisão da Organização Mundial de Saúde de declarar uma pandemia. Isto levou a que as empresas farmacêuticas assegurassem "enormes lucros", enquanto os países, incluindo o Reino Unido, "desperdiçaram" seus parcos orçamentos da saúde com milhões que estão sendo vacinados contra uma doença relativamente branda.
Compras, cancelamentos e sobras de vacinas
Vários países europeus, entre eles a Suíça, tentam se livrar do excesso de vacinas contra a gripe A(H1N1), a chamada gripe suína, que não foi tão forte quanto previsto. A Suíça, que tem uma população de 7,7 milhões de habitantes, encomendou 13 milhões de doses de vacina, distribui apenas 3 milhões para consumo e apenas 13% a 15% destes foram usados. A França anunciou que cancelará a compra de 50 milhões das 94 milhões de doses que havia encomendado. Berlim começou a negociar com a GSK um corte de metade das 50 milhões de doses da vacina Pandemrix encomendadas. A Holanda anunciou em novembro de 2009 que iria vender 19 milhões das 34 milhões de doses encomendadas. A Espanha tenta devolver vacinas não utilizadas, argumentando que seus contratos com a Novartis (22 milhões de doses), a GSK (14,7 milhões) e a Sanofi-Aventis (400 mil) incluem cláusulas que permitem a devolução de excedentes.
A campanha da "falsa pandemia" da gripe, encenada pela Organização Mundial da Saúde e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica, foi "um dos maiores escândalos da medicina no século", disse o médico alemão Wolfgang Wodarg. Pressionada e investigada por conta da gripe A, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que irá rever suas regras para a declaração de futuras pandemias. O Parlamento do Conselho da Europa iniciou em 19/01/2010 uma investigação para apurar o comportamento da OMS e o fato de que alguns de seus cientistas estiveram na folha de pagamento de empresas que hoje são vendedoras de remédios contra a gripe.
Fonte:http://www.umavisaodomundo.com/
A farsa da gripe suína
Em 2009, toda a imprensa capitalista fez questão de anunciar a gripe suína como a grande e perigosa epidemia do momento. Em razão disso, vários países foram colocados em verdadeiro estado de sítio, interditando estádios, cinemas e proibindo manifestações, com o pretexto evitar grandes concentrações de pessoas que pudessem facilitar o contágio.
Ao mesmo tempo, estudos procuravam mostrar que a gripe suína não era tão grave como se pensava, sendo de fácil contágio, mas com uma taxa de mortalidade inferior inclusive à gripe comum.
Muitos aventaram a possibilidade de a epidemia ter sido inclusive provocada, levantando suspeitas em torno da sua origem e da maneira como se espalhou.
Recentemente, uma denúncia, fruto de uma briga entre os próprios países imperialistas, serviu para elucidar um pouco a questão. O Conselho Europeu, mais alto órgão político da União Européia acusou a OMS de ter exagerado a gravidade da doença e da epidemia para beneficiar a indústria farmacêutica.
Dessa maneira, governos do mundo inteiro gastaram milhões de dólares na compra de remédios que sequer foram utilizados pela população.
Se aliarmos a esta, a denúncia de que o terremoto no Haiti pode ter sido provocado, é de se questionar inclusive sobre a verdadeira causa dos desastres naturais e epidemias que vêm atingindo o mundo nos últimos anos. Se há um grupo de grandes capitalistas que tem como tese que as catástrofes naturais e outras devem ser utilizadas para aumentar seus lucros, por que não acreditar que diante da enorme crise em que se encontram, eles mesmos não estão se encarregando de causar os desastres para lucrar em cima?
A acusação contra a OMS foi a de exagerar o perigo da doença, mas não é difícil mesmo que a doença já tenha sido inclusive inventada com este propósito, afinal até hoje não está bem clara sua origem. Se são capazes de provocar a devastação que estão provocando no Oriente Médio, por que não fazer o mesmo com menos custo material e político?
Finalmente, alguns milhares de mortos por uma epidemia é pouco para eles, perto do que é a calamidade que provocam na África e dos genocídios que eles mesmos patrocinam nos países deste continente, para citar apenas um exemplo.
Contra aqueles que se insurgem contra a “teoria da conspiração”, questionamos se aterrorizar a população do mundo inteiro para vender remédios não é de fato, uma conspiração. E denunciada não pela Rússia ou China, pintados pela imprensa como inimigos a todo custo dos Estados Unidos, mas pela própria União Européia.
O fato é que os grandes capitalistas e banqueiros em crise são capazes de qualquer coisa para manter seus lucros, seja provocar pânico, seja se aproveitar de populações vitimadas por catástrofes, seja devastar países e matar populações inteiras.
Fonte:
http://www.pco.org.br/conoticias/
Será a Gripe Suína uma farsa?
Estou convencido de que este escândalo é mais uma montagem para favorecer a indústria farmacêutica. Matéria do GLOBO de domingo fala que a OMS está enviando 2,4 milhões de doses de Tamiflu para 72 países. Esse medicamento foi vendido para os governos de todo o mundo, inclusive o Brasil, por pr essão dos EUA, para a falaciosa gripe aviária. Ofereço-me, apesar de repórter aposentado, para ir ao México ou qualquer outro país para fazer matéria sem essas máscaras ridículas.
“Tomei a iniciativa de me oferecer para ir ao México (sem máscara de espécie alguma) como uma forma incisiva de manifestar minha desconfiança diante de mais essa manipulação de encomenda, cuja gravidade joga para debaixo do tapete todas as outras preocupações, principalmente com essa crise parida na decadente nação imperial, onde as vestais do capitalismo põem o rabo entre as pernas e correm para as tetas do poder público, mesmo que isso implique numa “jurássica” estatização dos seus negócios. E o fiz sabendo que posso ser visto, no mínimo, como um imprudente. Afinal, se há um tema delicado, que mete medo, esse é o que mexe com a nossa saúde. Tanto que a nossa mídia, quando começa a perder audiência ou leitores, apela para uma matéria sobre doenças, se possível, com o fantasma da pandemia.
“Precipitei-me no assunto por conta de um e-mail repassado em espanhol, por um leitor sério, que fez as seguintes observações:
- Por mais de dois anos, a indústria farmacêutica mundial vem tendo problemas financeiros devido ao declínio nas vendas.
- O México é uma perfeita plataforma para o lançamento da doença. De lá sairão turistas que vêm de diferentes partes do mundo. Surpreendentemente, os países que apresentam prováveis vitimas de pacientes que estavam no México, indicando que vão reforçar seus controles sanitários, são os países que compõem o G7.
“O governo mexicano já se deu conta da trapalhada em que se meteu. Os ministros da Agricultura do México, Estados Unidos e Canadá divulgaram patética declaração conjunta em que pedem pelo amor de Deus que a comunidade internacional não use o surto de influenza A-H1N1 como motivo para criar restrições comerciais desnecessárias e que as decisões que se tomem estejam baseadas em evidências científicas sólidas.
“Já nos Estados Unidos, em meio a um certo pânico em 21 estados, o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, Richard Besser, também baixou a bola, ao afirmar que o vírus, que criou temores de uma pandemia global, pode acabar ‘tão perigoso’ quanto uma gripe sazonal que circula todo o ano no mundo.
“Os mexicanos mais informados estão indignados com a paralisação das atividades na cidade do México. Lamentam a ridícula corrida às farmácias para a compra de “cubrebocas”, cujos preços subiram de 2 para 7 pesos (20 reais), isso sem falar nas máscaras desenhadas, conforme o gosto do freguês.
“Mas com certeza, o móvel principal dessa montagem alarmista é desencalhar o Tamiflu, aquele medicamento que todos os países foram obrigados a comprar entre 2004 e 2007, por pressão do então secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, presidente do laboratório Gilead Aciences Inc, que comprou a patente do Tamiflu em 1996.
“À base de anis estrelado, uma planta encontrada sobretudo na China, o medicamento passou a ser produzido pela Roche, num acordo com o laboratório de Rumsfeld. Sob a alegação de que a gripe aviária ia se espalhar pelo mundo com graves ameaças, os governos passaram a estocar o Tamiflu.
“As vendas do Tamiflu passaram de US$ 254 milhões, em 2004, para mais de US $ l bilhão, em 2005 e só não foram maiores porque o laboratório Roche não teve condições de produzir mais. Só o governo brasileiro destinou R$ 200 milhões para a compra do medicamento, que não teve a menor necessidade de usar. O produto pode ser encontrado em algumas farmácias a R$ 350,00 uma caixa com dez comprimidos.
Neste momento, a Organização Mundial da Saúde, a serviço dos piores interesses, decidiu recorrer ao fármaco encalhado para fazer frente à ‘epidemia’ que deverá ter o mesmo destino e as mesmas consequências da Gripe Aviária, que, em 13 anos de existência não fez mais de 150 vítimas: esses números insignificantes não têm nada a ver com a fortuna gasta para favorecer laboratórios inescrupulosos.
“Nesse marketing do medo estão envolvidos mais uma vez os mesmos interesses e os mesmos personagens da mentirosa pandemia aviária. E mais uma vez a população emocionalmente fragilizada servirá de bucha de canhão para um escândalo que, neste caso, além do favorecimento dos laboratórios, tem ainda como influente determinante a necessidade de abafar o noticiário sobre a crise que assola o mundo capitalista, ocidental e cristão.”
Fonte:http://www.getro.com.br/
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