A propaganda que a indústria de cigarros vende não corresponde a verdade dos fatos…pense nisso!
O cigarro contém mais de 60 substâncias cancerígênas.
Todas aumentam o risco de câncer de boca, faringe, laringe, traquéia, pulmões (risco 10 a 20 vezes maior).
Ainda câncer de esôfago, estômago, rins, bexiga, colo do útero, mama e leucemia mileóide aguda.
O fumante passivo tem maior risco de câncer de pulmão.
O fumo é responsável por 90% da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e aumenta seu risco em 10 vezes.
O que o cigarro faz a seu corpo
No Brasil, estima-se que cerca de 200.000 mortes/ano são decorrentes do tabagismo.
O tabagismo representa um problema de saúde pública, não somente nos países desenvolvidos como também em países em desenvolvimento, como o Brasil.
O tabaco, em todas as suas formas, aumenta o risco de mortes prematuras e limitações físicas por doença coronariana, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico, bronquite, enfisema e câncer.
Entre os tipos de câncer relacionados ao uso do tabaco incluem-se os de pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, fígado, pâncreas, bexiga, rim e colo de útero.
- Cérebro: A nicotina inalada no cigarro atinge o cérebro em 8 segundos, onde tem um potencial comparável ao da heroína para viciar. De 30% a 50% das pessoas que fumam desenvolvem algum tipo de dependência e 70% a 90% dos fumantes regulares são viciados. Apenas 6% dos que tentam parar conseguem ficar mais de um mês sem fumar.
- Pele: Entre as mulheres, o cigarro aumenta em mais de 3 vezes o risco de desenvolver psoríase, doença sem cura que causa feridas na pele. Entre os homens, ela não chega a causar a doença, mas agrava os sintomas naqueles que já sofrem com ela.
- Olho: Estudos mostram que fumar aumenta em até 3 vezes o risco de catarata, doença nos olhos que diminui progressivamente a visão e é a principal causa de cegueira no mundo.
- Boca: Além de dar mau hálito e dentes amarelados, fumar aumenta de 4 a 15 vezes a chance de ter câncer de boca, dependendo do quanto se fuma. E mais de 60% das pessoas que diagnosticam esse câncer não tem chance de curá-lo.
- Garganta: Pigarro não é a única coisa que o cigarro traz para a garganta. Ele também é o principal fator de risco para o câncer de garganta, que só no Brasil registra 6 600 novos casos e é causa de 3 500 mortes por ano.
- Pulmão: Quem fuma muito tem 20 a 30 vezes mais chances de ter câncer de pulmão. Ele é o câncer que mais mata homens no Brasil, e, desde 2002, o segundo que mais mata mulheres. De 80% a 90% dos casos da doença matam em menos de 5 anos. Além disso, o fumante diminui sua capacidade respiratória e tem maiores chances de ter qualquer doença respiratória, como bronquite e enfisema.
- Estômago: A nicotina aumenta a acidez do estômago e, conseqüentemente, as chances de gastrite e úlcera. As úlceras demoram mais para cicatrizar e voltam com mais facilidade nos fumantes. Ah, e o tabaco também é fator de risco para o câncer de estômago, que atingiu cerca de 26 mil pessoas no Brasil em 2006.
- Coração: O fumo aumenta a pressão arterial, diminui a capacidade respiratória e aumenta a coagulação sanguínea. Resultado: chances 2 a 3 vezes maiores de morrer por doenças cardiovasculares, como derrame e enfarto. Estudos mostram que o risco de enfarto é ainda maior entre mulheres, especialmente para as que usam anticoncepcionais orais.
- Fumo passivo: A fumaça que deixa seu cabelo fedorento na balada é bem mais perigosa do que parece. Ela contém uma concentração maior de substâncias cancerígenas que a inalada pelos fumantes. O risco de câncer de pulmão é 30% maior entre não-fumantes expostos ao cigarro do que entre os que não têm contato com a fumaça.
- Tem o lado bom: A nicotina é uma droga estimulante que estimula a produção de substâncias no cérebro ligadas ao prazer. Por isso, ela diminui o estresse e a ansiedade, e, nos dependentes, essa sensação é especialmente maior por causa do desconforto causado pela abstinência.
- Várias pesquisas mostram que fumantes têm menos chances de ter Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson. Elas tentam entender como esse processo funciona em busca de novas terapias para as doenças.
- Também existem estudos mostrando que algumas pessoas têm uma capacidade maior de memória e concentração quando estão sob efeito da droga.
Você fuma e nunca colocou um cigarro na boca.
Mas infelizmente, você pode estar sendo uma vítima do tabagismo passivo.
Um terço da população mundial está sujeita aos males do tabaco sem fumar.
Onde você está consumindo toda essa fumaça? Em casa, no local de trabalho, nos restaurantes e bares, locais públicos, etc.
O Tabagismo passivo é exatamente o tema da companha de combate ao tabagismo “Dia Nacional de Combate ao Fumo” (29 de agosto), com o tema “Ambientes 100% Livres de Fumo: um direito de todos”. Se você convive com fumantes e não fuma, saiba que está correndo tantos riscos de adoecer, vítima dos males do cigarros, quanto um fumante.
Cortina de fumaça
Para os tabagistas passivos, a fumaça mais prejudicial é a que sai direto da ponta da brasa do cigarro.Ela impregna o ambiente com cerca de 4,7 mil substâncias tóxicas, e pelo menos 50 delas são comprovadamente cancerígenas.
A fumaça que sai da ponta do cigarro contém em média três vezes mais nicotina e monóxido de carbono do que a fumaça que é inalada.
A fumaça expelida pela boca ou pelas narinas, tem um pouco menos de agentes tóxicos. A maior parte das substâncias tóxicas encontradas na fumaça fica retida no filtro do cigarro ou é quase completamente absorvida pelo organismo do fumante.
Mas os males que atingem os fumantes, são os mesmos que atingem os não-fumantes. O aparecimento de doenças relacionadas ao tabagismo depende da quantidade de fumaça inalada durante os anos.
A fumaça do cigarro polui o ambiente a aumenta os riscos de acidente vascular cerebral, câncer de pulmão, infarto, angina (dor no peito), problemas respiratórios diversos como enfisema, bronquite e asma.
É muito importante ressaltar que onde as leis de proibição não chegam , ou seja; em sua casa; os fumantes deveriam respeitar os não-fumantes.
Se fumar é sua opção, ou se você ainda não conseguiu largar o vício, pense naqueles a quem você está prejudicando, sem querer. Procure não fumar em ambientes fechados, na presença de outras pessoas que não fumam, pessoas doentes, crianças, gestantes, idosos, fumar em locais fechados no trabalho. Você pode diminuir o impacto do seu hábito de fumar para as pessoas que o cercam, pense nisso!
Tabagismo Passivo e Saúde Infantil
• Os filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não-fumantes e têm chances de começar a fumar, seguindo o exemplo dos pais.
• A fumante grávida tem bebês com baixo peso, menor tamanho e maior chance de apresentar defeitos congênitos.
• A fumaça do cigarro é o poluidor do ar mais constante e prejudicial à saúde que se conhece, pois as pessoas passam 80% de seu tempo em ambientes fechados.
• Qualquer pessoa que permaneça nesses ambientes poluídos pode ter irritação nos olhos, garganta e nariz, dor de cabeça e tosse, além de maior chance de ter câncer.
• O tabagismo passivo em crianças causa irritação nos olhos e das vias aéreas superiores, prejudica a função pulmonar, aumenta tanto a freqüência como a severidade das crises de asma, resfriados, faringites, sinusites, rinites e otites.
• A exposição passiva à fumaça do tabaco é um risco real e imediato que precisa ser mais bem divulgada. Manter-se vigilante quanto à poluição ambiental causada pelo cigarro e/ou aconselhar um amigo ou parente tabagista a parar de fumar não significa apenas demonstrar preocupação com a saúde do outro, mas com a própria, e o mais importante de tudo, com a de nossos filhos.
Derrame cerebral entre mulheres jovens e cigarro
Há tempos já sabemos que o tabagismo aumenta o risco de derrame cerebral. Entretanto, boa parte das pessoas pensa que o AVC é problema só de gente velha, e mesmo que o tabagismo seja um fator de risco para derrame cerebral, o prejuízo só apareceria no fim da vida. As coisas não são bem assim. É indiscutível que o derrame cerebral é mais comum na população idosa, mas não é tão raro entre os jovens.
Uma pesquisa que foi publicada na revista Stroke (American Heart Association) mostra que o tabagismo entre mulheres jovens aumenta seu risco de apresentar um derrame cerebral. OK. Isso já sabíamos também. A novidade do estudo foi a demonstração entre o numero de cigarros consumidos por dia e o risco de derrame cerebral.
Mulheres que fumavam 1 a 10 cigarros por dia apresentavam chance 2.2 vezes maior de ter um derrame do que mulheres que não fumavam, 2.5 vezes maior com 11 a 20 cigarros/dia, 4.3 vezes maior com 21 a 39 cigarros/dia, e chance 9.1 vezes maior entre aquelas que fumavam mais de 40 cigarros/dia. Muito importante também foi o fato do risco de derrame entre ex-fumantes e não fumantes não ter sido diferente. O recado está bem claro, não?
Fonte:http://www.euvouparardefumar.com/conscientizacao/
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