DIETA PREVENTIVA CONTRA PARKINSON E ALZHEIMER




Dieta Preventiva Contra Parkinson e Alzheimer

...invista no ômega-3, presente nos peixes de água fria. Um estudo da Universidade Laval, no Canadá, comprova: esse 
nutriente reduz os riscos do mal de Parkinson, caracterizado pela morte de neurônios que produzem o neurotransmissor
dopamina. O ômega-3 dispara mecanismos antioxidativos que protegem essas células, diz Frederic Calon, um dos
autores do trabalho.
Já pesquisadores da Universidade da Califórnia observaram que um tipo específico de ômega-3, identificado pela sigla DHA
encontrado nas fontes já citadas dessa gordura , previne Alzheimer.
O DHA aumenta a fabricação de uma proteína que, em baixos níveis, contribui para a doença, justifica o líder do
estudo, Greg Cole.

A dieta e as células nervosas

Os neurotransmissores mantêm estreito elo com as proteínas. Muitos desses mensageiros químicos são produzidos
por elas, explica Rubem Guedes, professor de neurofi siologia da Universidade Federal de Pernambuco. É o próprio
aminoácido o produto final da digestão da proteína que exerce a função de neurotransmissor .
Um bom exemplo: para fabricar a serotonina, famosa por promover a sensação de bem-estar, o organismo precisa de
um aminoácido chamado triptofano.
Assim, ingerir alimentos como feijão e grão-de-bico, ricos nessa substância, contribui
para afastar a tristeza e a depressão.

O problema do bife

O recado vai para os carnívoros irredutíveis:
é no seu alimento predileto que se formam as aminas heterocíclicas, compostos que estariam por trás da degradação
dos neurônios. Três fatores favorecem a aparição dessas substâncias:
1.o tipo de carne, a temperatura a que ela é exposta e o tempo de preparo. Segundo pesquisas citadas por Cícero
Galli Coimbra, o peito de frango grelhado, sem pele e bem passado é o maior depósito dessas aminas.
2.segundo lugar, vem a carne bovina e,
3.terceiro, a suína. Os mais saudáveis são os peixes, desde que não fiquem demais no fogo.

Fãs de comida japonesa comemorem: o sashimi, cru, está mais do que aprovado!
Fontes de antioxidantes
Nozes
Frutas como morango e maçã
Verduras como brócolis e espinafre
Legumes de cor amarela e alaranjada
Frutas cítricas

Será que algum nutriente pode potencializar o raciocínio?

Embora uma dieta balanceada surta efeito sobre as funções cognitivas, é difícil afirmar isso com todas as letras.
Comer para se tornar mais inteligente é mito, afirma Tasso Moraes e Santos, professor de bioquímica e
metabolismo da Universidade Federal de Minas Gerais.
Os nutrientes atuam no funcionamento cerebral como um todo. Não se pode dizer que sejam mais importantes
para a inteligência, pondera o neurologista Paulo Caramelli. No entanto, se a pretensão é ficar mais atento,
alimentos como o chocolate ajudam. Ele deixa o indivíduo mais desperto porque combina carboidratos e gordura,
diz a nutricionista Gláucia Pivi.
E há também a boa e velha cafeína, que, consumida com moderação, estimula a atividade cerebral.

Carne no ponto certo!

Você é do tipo que não abre mão de carne de jeito nenhum?
Então siga estas sugestões de modos de preparo menos nocivos para o cérebro, segundo o neurologista
Cícero Galli Coimbra. Pela ordem, são os seguintes:
1. Vapor ou ensopado
2. Panela de pressão
3. Ao forno (do fogão)
4. Fritura
5. Churrasco

 
Energia esgotada?

Estar em meio a rotina estressante pede que nutrientes sejam consumidos. Aminoácidos essenciais,
ácidos graxos essenciais, magnésio, cálcio, vitaminas do complexo B fazem seu papel quando as energia
estão esgotadas. As sementes estão ganhando destaque na alimentação e têm muito a oferecer à saúde.
Além da linhaça, temos as sementes de girassol, abóbora, gergelim... As sementes incrementam o cardápio
e contribuem em pequenas porções com nutrientes importantes, fornecem substâncias antioxidantes e
muitas são riquíssimas em fibras. O gergelim é rico em ácidos graxos insaturados e proteínas, cálcio, além
de fibras, vitaminas do Complexo B como B1, B3, B6, vitamina E e minerais como ferro, fósforo, magnésio, manganês.
Prepare, suco com 1 copo de água filtrada, 1 folha de couve, 100 g de morango, 1 colher de sopa de semente
de gergelim, 1 colher de sopa de semente de abóbora, 1 castanha do Pará.

Proteção às artérias?

Ácidos graxos essenciais que são encontradas em óleos vegetais e peixes de água fria, entre eles o ácidos
linoléico ou ômega 6 e o ácido linolênico ou ômega 3, assim são denominados por causa de sua estrutura química.
As gorduras monoinsaturadas também são necessárias ao organismo provindas de oleaginosas, como variedades
de castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, além de abacates. Frutas vermelhas;roxas como morangos, mirtilos,
amoras também contribuem ao sistema cardiovascular,´já que são ricas em antioxidantes.

Fonte:https://sites.google.com/site/welsonlemos/


10 Formas Naturais de Prevenir a Doença de Alzheimer

 



Embora possa existir uma predisposição genética para a Doença de Alzheimer, esta é uma doença para a qual pode existir prevenção. Uma alimentação pouco saudável que possua altos níveis de açúcares e gorduras, falta de exercício físico e mental, e um estilo de vido stressante são factores que normalmente estão na raiz do problema.


10 formas simples de prevenir a Doença de Alzheimer:


01 – Tenha uma alimentação rica em frutas e legumes. Foi demonstrado cientificamente que os alimentos que combatem Alzheimer são mirtilos, vegetais de folha verde, como bróculos ou espinafres e maçãs.
02 – Insira na sua alimentação óleos vegetais ricos em Ómega 3, incluindo sementes de canhâmo e de linho. Pode também ingerir óleo de peixe, mas certifique-se quanto à fonte e nutrientes, já que muitos peixes possuem toxicidade de mercúrio, que pode causar Alzheimer.
03 – Certifique-se que está a incluir na sua alimentação uma quantidade suficiente de antioxidantes. Como foi já mencionado, comer frutas e legumes é uma das melhores maneiras de combater os radicais livres. O chocolate, chá verde, vitamina E e vitamina C são outros antioxidantes que podem desempenhar um importante papel contra a doença de Alzheimer.
04 – Um novo estudo de uma equipa de investigadores do Instituto para a Estudo Biológico de Salk demonstrou que um tipo específico de antioxidantes presente nos morangos pode auxiliar a memória e proteger o cérebro do desenvolvimento de Alzheimer.

05 – Um novo estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo provou que as diabetes aumentam gradualmente o risco do desenvolvimento de Alzheimer. As diabetes estão associadas a altos níveis de açúcar no sangue.

06 – Um novo estudo demonstrou que uma pessoa com colesterol alto, alta pressão sanguínea e obesidade tem muito mais possibilidades (+ 600%) de perder funções cerebrais e ser-lhe diagnosticado Alzheimer do que pessoas que mantenha um peso equilibrado e que mantenha uma alimentação saudável.

07 – O pigmento na curcuma que atribui ao caril a sua cor amarela pode também ajudar a quebrar as “placas” que marcam o cérebro de doentes com Alzheimer, sugererm as últimas pesquisas.

08 – Evite o mercúrio. Como foi já mencionado, muito peixes estão contaminados com mercúrio, por isso pesquise quais os peixes que são seguros e livres de mercúrio. Por vezes, as vacinas são outra causa da toxicidade por mercúrio.
09 – Desafie a sua mente todos os dias. As pesquisas sugerem que a estimulação mental, falar duas línguas, viajar, puzzles, e aprender a tocar um instrumento são boas formas de combater a senilidade precoce e Alzheimer. Aprenda algo novo todos os dias, mesmo que seja um número de telefone ou uma palavra.

10 – Regule o stress. Está provado que o stress corroi a mente e o corpo, produzindo uma hormona que prejudica o cérebro. A meditação, yoga, arte ou jardinagem são apenas algumas das formas de gerir o stress.

Fonte:http://www.alimentacaosaudavel.org/Artigo-prevenir-alzheimer.html

Dieta livre de carne e rica em vitamina B2 pode regredir Parkinson

 
Estudo revela que portadores da doença apresentam deficiência da vitamina e ingerem muita carne vermelha; nova dieta fez com que a recuperação média motora dos pacientes saltasse de 44% para 70% em apenas três meses de tratamento
por Ana Cristina Cocolo
A bengala fica no armário
Com três meses de tratamento, a pintora Delphina Madalena Santos, que sofre do mal de Parkinson há dez anos, deixou de apresentar as alterações de equilíbrio responsáveis por várias de suas quedas em casa. A bengala que a acompanhava já está bem guardada no armário Incluir vitamina B2 e tirar carne vermelha. Essas duas pequenas alterações na dieta de portadores da doença de Parkinson estão trazendo grandes benefícios para um grupo de 31 pessoas que participa de um estudo realizado por Cícero Galli Coimbra, neurologista e professor livre-docente de Neurologia Experimental da Unifesp. Os pacientes, a maioria em tratamento no Hospital do Servidor Público Municipal, estão verificando não apenas a estagnação da doença como também sua regressão. Os dados preliminares da pesquisa foram apresentados no 6º Congresso Internacional sobre doença de Alzheimer e Parkinson, realizado em Sevilha, Espanha, no começo de maio.
Professor Cícero Galli Coimbra, neurologia
Com apenas três meses de tratamento e dieta, a recuperação média da função motora dos pacientes passou de 44% para 70%. “Os melhores resultados são encontrados nos pacientes que estão nas fases iniciais da doença”, explica Coimbra. “Entretanto, existem casos de pessoas que se tratam há muito tempo e que tiveram uma melhora na função motora de 15% para 90% após a intervenção.” Um dos casos descritos por Coimbra é o da professora Cirlei Favaro, de 66 anos. Portadora de Parkinson há quase dez anos, ela precisava de auxílio para se levantar e reclamava da falta de equilíbrio mesmo com a ingestão dos remédios. Seus sintomas antes de iniciar o tratamento, em setembro de 2002, eram característicos da fase 4 do problema (leia box).
Sete meses depois da administração da vitamina e de ter eliminado a carne vermelha (de vaca e de porco) e derivados (frios e miúdos) do cardápio, Cirlei comemora: os sintomas regrediram, permitindo que ela voltasse a dirigir e a andar a pé nas ruas sem medo de cair. Hoje, suas características se assemelham às de pacientes que estão na fase 1 da doença. “Agora, tenho aversão ao alimento que mais consumi na vida: a carne vermelha.”
O alívio também foi grande para a dona-de-casa Nirce Alves dos Santos, 66, que teve a confirmação do diagnóstico há apenas dois anos. Antes de iniciar a reposição da vitamina B2, há seis meses, consumia carne vermelha pelo menos quatro vezes por semana e seus sintomas a colocavam na fase 2 da doença. Atualmente, ela está livre não só desses sintomas como também da medicação indicada a portadores de Parkinson. “Minha única preocupação agora é tomar a vitamina na hora certa.” Gordura animal x carne
Conheça os limites impostos por cada fase da doença
A doença de Parkinson é uma alteração do sistema nervoso central que afeta principalmente o sistema motor, provocando tremores, rigidez muscular e alterações posturais. Outras manifestações não-motoras também podem ocorrer como o comprometimento de memória, a depressão e alterações do sono.
O neurologista João Carlos Papaterra Limongi, do Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, explica que apenas 5% dos portadores da doença apresentam forte componente hereditário. Outros 75% dos casos ainda desafiam a ciência a descobrir a causa. A porcentagem restante, segundo ele, é classificada por parkinsonismo secundário, no qual é possível identificar uma causa medicamentosa, tóxica, infecciosa ou traumática para o desenvolvimento da doença.
Conheça as fases do Parkinson e as limitações impostas em cada uma delas.
Fase 1 – O indivíduo tem apenas um lado do corpo afetado por tremores, rigidez ou ambos os sintomas;
Fase 2 – Os mesmos sintomas afetam os dois lados do corpo;
Fase 3 – Além dos sintomas da fase 2,o indivíduo tem o equilíbrio afetado. Geralmente adquire uma postura encurvada e tem extrema dificuldade para mudar de direção rapidamente ou dar passos para trás sem perder o equilíbrio;
Fase 4 – A rigidez já o impede de fazer a higiene pessoal, precisando de auxílio até mesmo para se alimentar;
Fase 5 – Ele não consegue se levantar da cama ou da cadeira sem ajuda. Consegue andar, mas, muitas vezes, com o apoio de alguém ou de uma bengala.
Caminhos seguidos pelo Mal de Parkinson
As informações presentes até hoje na literatura médica apontam o consumo de gordura animal como um dos fatores de risco para a doença. Mas na opinião de Cláudio Fernandes Corrêa, neurocirurgiã o e chefe do Centro de Tratamento dos Movimentos Involuntários do Hospital 9 de Julho (Cetrami), essa informação é questionável, já que nenhum estudo conseguiu comprovar o malefício do consumo de gordura animal (e sua participação no desenvolvimento do Parkinson). O que existem são trabalhos que indicam que a ingestão de carne está ligada diretamente à produção de neurotoxinas.
vegetarianismo.com.br
http://www.vegetarianismo.com.br/sitio foi justamente esse o caminho que Coimbra seguiu em seus estudos. Associou a informação já conhecida sobre os efeitos nocivos da carne vermelha à falta de vitamina B2, causada pela má absorção do organismo, fatores que, em sua opinião, podem estar associados ao desenvolvimento da doença.
O neurologista afirma que, no início, a idéia da pesquisa era verificar se pacientes com Alzheimer e Parkinson apresentavam, além do aumento característico da homocisteína – substância tóxica apontada como participante do processo neurodegenerativo – o mesmo grau de deficiência de determinadas vitaminas. “Queríamos saber se haveria um padrão de deficiência vitamínica próprio de cada doença.”
Para dosar essas substâncias, Coimbra coletou amostras de sangue de dez pacientes com Alzheimer e de outros 31 com Parkinson. Com a colaboração da bioquímica Virgínia Berlanga Junqueira, chefe do laboratório do Centro de Estudos do Envelhecimento da disciplina de Geriatria da Unifesp, ele verificou que as diferenças encontradas entre os dois grupos, relativas aos níveis de vitaminas B6, B12 e ácido fólico, não foram estatisticamente significantes. Porém, quando foram analisados os da vitamina B2, os portadores de Alzheimer, em geral, apresentaram concentrações normais, enquanto todos os portadores de Parkinson apresentaram níveis considerados abaixo da normalidade.
A partir daí, o neurologista passou a analisar se a dieta dos pacientes não incluía a quantidade suficiente dessa vitamina, encontrada principalmente no leite. “Para minha surpresa, a ingestão era boa. Mas percebemos que o consumo de carne vermelha entre esses pacientes era alto.”
Molécula da vitamina em questão
De acordo com Coimbra, já é do conhecimento médico que a carne vermelha produz uma substância chamada hemina, extremamente tóxica para as células do organismo, originando a produção de radicais livres. “Para serem eliminados, esses radicais livres precisam de uma substância chamada glutationa que, após utilizada, só pode ser recuperada com vitamina B2″, diz Coimbra. “A falta da glutationa é a primeira alteração neuroquímica presente nas células cerebrais que estão degenerando com a doença de Parkinson.”
Com a reposição da vitamina, o pesquisador esperava que a doença parasse de progredir. Mas o resultado foi melhor: ela está regredindo. O neurologista ainda não sabe explicar se esse fenômeno se deve à neurogênese (processo que leva à formação do sistema nervoso) ou à recuperação de células que não funcionavam mas encontravam- se ainda vivas na substância negra do encéfalo, principal região afetada pelo processo neurodegenerativo.
“De qualquer forma, o nível de recuperação alcançado em tão pouco tempo é surpreendente, pois, estima-se que cerca de 60% das células dessa região já foram perdidas quando surgem os primeiros sintomas.”
Coimbra acredita que a falta de vitamina B2 no organismo desses pacientes pode ser decorrente de um problema que atinge 15% da população: o mau funcionamento de uma enzima chamada flavoquinase, responsável pela absorção da vitamina.

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