O que acontece com o corpo quando não se dorme o suficiente
Veja abaixo a verdade assustadora do que pode acontecer com seu corpo
quando você dorme menos do que necessita, começando já na primeira noite.
Quem não dorme bem se dá mal. Dormir menos que o necessário pode
prejudicar você dos pés à cabeça.
Depois de uma noite mal dormida, você...
Sente mais fome e tende a comer mais. Estudos vincularam a privação de sono no curto prazo à tendência de comer porções maiores, uma preferência por alimentos de alto teor calórico e a mais carboidratos, e uma propensão maior por escolher alimentos pouco saudáveis ao fazer supermercado.
Tem tendência maior a sofrer acidentes. Seis horas ou menos de sono por noite triplicam o risco de acidentes ligados à sonolência na direção de veículos, segundo a Drowsydriving.org, da National Sleep Foundation.
E, segundo pesquisas da Universidade Manchester Metropolitan, basta uma noite maldormida para afetar a coordenação olho-direção do condutor.
A privação de sono pode deixar você mais desajeitado de modo geral, na direção de um veículo ou em qualquer outra situação, informa a Prevention.
Não estará com sua melhor aparência, nem com o melhor humor. A ideia de que dormir bem favorece a beleza tem fundamento.
Um pequeno estudo publicado no ano passado no periódico “SLEEP” diz que os participantes de um estudo que tiveram sono incompleto foram vistos como menos atraentes e mais tristes, como relatou o HuffPost na época.
Um estudo diferente do Medical Institutet Karolinska, de Estocolmo, Suécia, concluiu que as pessoas exaustas são vistas como menos fáceis de ser abordadas. E o problema só se agrava com o tempo: cientistas vinculam a privação crônica de sono ao envelhecimento da pele.
Terá mais chances de contrair um resfriado. O repouso satisfatório é uma das bases de um sistema imunológico saudável.
De fato, um estudo da Universidade Carnegie Mellon constatou que dormir menos de sete horas por noite resulta em risco três vezes maior de contrair resfriado. E a clínica Mayo explica:
“Durante o sono, o sistema imunológico libera proteínas chamadas citocinas, algumas das quais ajudam a promover o sono. Certas citocinas precisam aumentar quando você tem uma infecção ou inflamação ou quando sofre estresse. A privação do sono pode reduzir a produção dessas citocinas protetoras. Além disso, os níveis dos anticorpos e células que combatem infecções caem nos períodos em que você não dorme o suficiente.”
Perde tecido cerebral. Um pequeno estudo recente realizado com 15 homens e publicado no periódico “SLEEP” concluiu que uma noite apenas de sono insuficiente já está ligado a sinais de perda de tecido cerebral, o que é medido pelos níveis presentes no sangue de duas moléculas cerebrais cujo nível geralmente sobe após lesões cerebrais.
Tem mais chances de perder o controle emocional. Um estudo de 2007 de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Escola de Medicina de Harvard usou ressonâncias magnéticas para mostrar que, após a privação de sono, os centros emocionais do cérebro estavam mais de 60% mais reativos.
“É quase como se, sem ter dormido o suficiente, o cérebro tivesse revertido para padrões de atividade mais primitivos, na medida em que era incapaz de contextualizar as experiências emocionais e produzir reações controladas e apropriadas”, disse em comunicado o autor sênior do estudo, Matthew Walker, diretor do Laboratório de Sono e Neuroimageamento da UC em Berkeley, Matthew Walker. Emocionalmente falando, você fica em desvantagem.”
Ficará menos focado e terá problemas de memória. Estar exausto prejudica sua concentração e pode deixá-lo mais esquecido (não surpreende que você se confunda e não saiba onde deixou o celular, após uma noite maldormida).
Para agravar o problema, acredita-se que o sono está envolvido no processo de consolidação da memória, de acordo com Harvard --o que significa que dormir menos que o necessário pode dificultar o aprendizado e a memorização de informações novas.
Após algum tempo dormindo menos que o necessário...
Seu risco de sofrer um AVC é multiplicado por quatro. Pesquisas apresentadas na conferência SLEEP 2012 sugeriram que dormir menos de seis horas por noite pode multiplicar o risco de AVC de pessoas de meia-idade e mais velhas.
“As pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm risco quatro vezes maior de apresentar esses sintomas de derrame cerebral que suas contrapartes de peso normal que dormem sete ou oito horas por noite”, disse ao HuffPost na época a pesquisadora Megan Ruiter, da Universidade do Alabama em Birmingham, que participou do estudo.
O risco de obesidade cresce muito. Não apenas a perda de sono de curto prazo pode levar ao consumo calórico aumentado, como múltiplos estudos já apontaram para um vínculo entre privação crônica do sono e aumento do risco de obesidade no longo prazo.
Uma revisão de pesquisas feita em 2012 pela Universidade Penn State, por exemplo, constatou que dormir menos de seis horas por noite está ligado a mudanças nos níveis dos hormônios grelina e leptina, reguladores do apetite.
Outro estudo de 2012 publicado no “American Journal of Human Biology” mostrou que sono insuficiente está vinculado a mudanças na regulação do apetite, podendo levar as pessoas a comer mais.
E ainda outro estudo, este da University of Pennsylvania, constatou que os participantes do estudo que foram impedidos de dormir o suficiente durante cinco noites seguidas ganharam cerca de um quilo de peso, possivelmente por comerem “lanchinhos” tarde da noite.
O risco de alguns tipos de câncer pode subir. Um estudo realizado com 1.240 pacientes submetidos a colonoscopias constatou que aqueles que dormiam menos de seis horas por noite apresentaram aumento de 50% no risco de adenomas colorretais, que podem tornar-se malignos com o tempo.
Outro estudo de 2012 identificou um vínculo possível entre sono e cânceres de mama agressivos. Cientistas já sugeriram também uma correlação entre apneia do sono e o aumento do risco de câncer de qualquer tipo.
Sobe o risco de diabetes. Um estudo de 2013 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças concluiu que sono insuficiente (e também excessivo!) está ligado a uma série de doenças crônicas, uma das quais é a diabetes do tipo 2.
E o mesmo estudo de 2012 que concluiu que a privação de sono está vinculada a mudanças hormonais associadas à obesidade constatou que o sono insuficiente está ligado à diminuição da sensibilidade à insulina, um fator de risco de diabetes.
Aumenta o risco de doença cardíaca. A privação crônica de sono foi vinculada a hipertensão, aterosclerose (entupimento das artérias por colesterol), falência cardíaca e ataque cardíaco, informa a “Harvard Health Publications”.
Um estudo de 2011 de pesquisadores da Warwick Medical School concluiu que o sono insuficiente está ligado a risco de ataque cardíaco, doenças cardiovasculares e AVCs.
“Se você dorme menos de seis horas por noite e tem sono perturbado, terá chance 48% maior de apresentar ou morrer de doenças cardíacas e 15% maior de apresentar ou morrer de um acidente vascular cerebral”, disse o autor principal do estudo, Francesco Cappuccio, em declaração sobre as conclusões, que foram publicadas no “European Heart Journal”.
“A tendência a dormir tarde e acordar cedo é uma bomba-relógio ativada que ameaça nossa saúde. É preciso agir agora para reduzir seu risco de desenvolver estas condições que representam risco de vida.”
A contagem espermática diminui. Além do fato evidente de que a exaustão normalmente não propicia a atividade sexual, deixar de curtir suas horas de sono necessárias pode ter efeitos negativos sobre sua fertilidade.
Um estudo de 2013 publicado no “American Journal of Epidemiology” e feito com 953 homens jovens na Dinamarca constatou que os participantes com alto nível de perturbações do sono tinham concentração espermática no sêmen 29% mais baixa que os outros.
O risco de morte se intensifica. Um estudo da “SLEEP” em que 1.741 homens e mulheres foram avaliados ao longo de dez a 14 anos concluiu que os homens que dormiam menos de seis horas por noite apresentaram aumento importante no risco de mortalidade, mesmo depois de levar em conta diabetes, hipertensão e outros fatores.
Fonte: Exame/Abril
Depois de uma noite mal dormida, você...
Sente mais fome e tende a comer mais. Estudos vincularam a privação de sono no curto prazo à tendência de comer porções maiores, uma preferência por alimentos de alto teor calórico e a mais carboidratos, e uma propensão maior por escolher alimentos pouco saudáveis ao fazer supermercado.
Tem tendência maior a sofrer acidentes. Seis horas ou menos de sono por noite triplicam o risco de acidentes ligados à sonolência na direção de veículos, segundo a Drowsydriving.org, da National Sleep Foundation.
E, segundo pesquisas da Universidade Manchester Metropolitan, basta uma noite maldormida para afetar a coordenação olho-direção do condutor.
A privação de sono pode deixar você mais desajeitado de modo geral, na direção de um veículo ou em qualquer outra situação, informa a Prevention.
Não estará com sua melhor aparência, nem com o melhor humor. A ideia de que dormir bem favorece a beleza tem fundamento.
Um pequeno estudo publicado no ano passado no periódico “SLEEP” diz que os participantes de um estudo que tiveram sono incompleto foram vistos como menos atraentes e mais tristes, como relatou o HuffPost na época.
Um estudo diferente do Medical Institutet Karolinska, de Estocolmo, Suécia, concluiu que as pessoas exaustas são vistas como menos fáceis de ser abordadas. E o problema só se agrava com o tempo: cientistas vinculam a privação crônica de sono ao envelhecimento da pele.
Terá mais chances de contrair um resfriado. O repouso satisfatório é uma das bases de um sistema imunológico saudável.
De fato, um estudo da Universidade Carnegie Mellon constatou que dormir menos de sete horas por noite resulta em risco três vezes maior de contrair resfriado. E a clínica Mayo explica:
“Durante o sono, o sistema imunológico libera proteínas chamadas citocinas, algumas das quais ajudam a promover o sono. Certas citocinas precisam aumentar quando você tem uma infecção ou inflamação ou quando sofre estresse. A privação do sono pode reduzir a produção dessas citocinas protetoras. Além disso, os níveis dos anticorpos e células que combatem infecções caem nos períodos em que você não dorme o suficiente.”
Perde tecido cerebral. Um pequeno estudo recente realizado com 15 homens e publicado no periódico “SLEEP” concluiu que uma noite apenas de sono insuficiente já está ligado a sinais de perda de tecido cerebral, o que é medido pelos níveis presentes no sangue de duas moléculas cerebrais cujo nível geralmente sobe após lesões cerebrais.
Tem mais chances de perder o controle emocional. Um estudo de 2007 de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Escola de Medicina de Harvard usou ressonâncias magnéticas para mostrar que, após a privação de sono, os centros emocionais do cérebro estavam mais de 60% mais reativos.
“É quase como se, sem ter dormido o suficiente, o cérebro tivesse revertido para padrões de atividade mais primitivos, na medida em que era incapaz de contextualizar as experiências emocionais e produzir reações controladas e apropriadas”, disse em comunicado o autor sênior do estudo, Matthew Walker, diretor do Laboratório de Sono e Neuroimageamento da UC em Berkeley, Matthew Walker. Emocionalmente falando, você fica em desvantagem.”
Ficará menos focado e terá problemas de memória. Estar exausto prejudica sua concentração e pode deixá-lo mais esquecido (não surpreende que você se confunda e não saiba onde deixou o celular, após uma noite maldormida).
Para agravar o problema, acredita-se que o sono está envolvido no processo de consolidação da memória, de acordo com Harvard --o que significa que dormir menos que o necessário pode dificultar o aprendizado e a memorização de informações novas.
Após algum tempo dormindo menos que o necessário...
Seu risco de sofrer um AVC é multiplicado por quatro. Pesquisas apresentadas na conferência SLEEP 2012 sugeriram que dormir menos de seis horas por noite pode multiplicar o risco de AVC de pessoas de meia-idade e mais velhas.
“As pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm risco quatro vezes maior de apresentar esses sintomas de derrame cerebral que suas contrapartes de peso normal que dormem sete ou oito horas por noite”, disse ao HuffPost na época a pesquisadora Megan Ruiter, da Universidade do Alabama em Birmingham, que participou do estudo.
O risco de obesidade cresce muito. Não apenas a perda de sono de curto prazo pode levar ao consumo calórico aumentado, como múltiplos estudos já apontaram para um vínculo entre privação crônica do sono e aumento do risco de obesidade no longo prazo.
Uma revisão de pesquisas feita em 2012 pela Universidade Penn State, por exemplo, constatou que dormir menos de seis horas por noite está ligado a mudanças nos níveis dos hormônios grelina e leptina, reguladores do apetite.
Outro estudo de 2012 publicado no “American Journal of Human Biology” mostrou que sono insuficiente está vinculado a mudanças na regulação do apetite, podendo levar as pessoas a comer mais.
E ainda outro estudo, este da University of Pennsylvania, constatou que os participantes do estudo que foram impedidos de dormir o suficiente durante cinco noites seguidas ganharam cerca de um quilo de peso, possivelmente por comerem “lanchinhos” tarde da noite.
O risco de alguns tipos de câncer pode subir. Um estudo realizado com 1.240 pacientes submetidos a colonoscopias constatou que aqueles que dormiam menos de seis horas por noite apresentaram aumento de 50% no risco de adenomas colorretais, que podem tornar-se malignos com o tempo.
Outro estudo de 2012 identificou um vínculo possível entre sono e cânceres de mama agressivos. Cientistas já sugeriram também uma correlação entre apneia do sono e o aumento do risco de câncer de qualquer tipo.
Sobe o risco de diabetes. Um estudo de 2013 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças concluiu que sono insuficiente (e também excessivo!) está ligado a uma série de doenças crônicas, uma das quais é a diabetes do tipo 2.
E o mesmo estudo de 2012 que concluiu que a privação de sono está vinculada a mudanças hormonais associadas à obesidade constatou que o sono insuficiente está ligado à diminuição da sensibilidade à insulina, um fator de risco de diabetes.
Aumenta o risco de doença cardíaca. A privação crônica de sono foi vinculada a hipertensão, aterosclerose (entupimento das artérias por colesterol), falência cardíaca e ataque cardíaco, informa a “Harvard Health Publications”.
Um estudo de 2011 de pesquisadores da Warwick Medical School concluiu que o sono insuficiente está ligado a risco de ataque cardíaco, doenças cardiovasculares e AVCs.
“Se você dorme menos de seis horas por noite e tem sono perturbado, terá chance 48% maior de apresentar ou morrer de doenças cardíacas e 15% maior de apresentar ou morrer de um acidente vascular cerebral”, disse o autor principal do estudo, Francesco Cappuccio, em declaração sobre as conclusões, que foram publicadas no “European Heart Journal”.
“A tendência a dormir tarde e acordar cedo é uma bomba-relógio ativada que ameaça nossa saúde. É preciso agir agora para reduzir seu risco de desenvolver estas condições que representam risco de vida.”
A contagem espermática diminui. Além do fato evidente de que a exaustão normalmente não propicia a atividade sexual, deixar de curtir suas horas de sono necessárias pode ter efeitos negativos sobre sua fertilidade.
Um estudo de 2013 publicado no “American Journal of Epidemiology” e feito com 953 homens jovens na Dinamarca constatou que os participantes com alto nível de perturbações do sono tinham concentração espermática no sêmen 29% mais baixa que os outros.
O risco de morte se intensifica. Um estudo da “SLEEP” em que 1.741 homens e mulheres foram avaliados ao longo de dez a 14 anos concluiu que os homens que dormiam menos de seis horas por noite apresentaram aumento importante no risco de mortalidade, mesmo depois de levar em conta diabetes, hipertensão e outros fatores.
Fonte: Exame/Abril
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