Movimentos do twerk concentram na região dos quadris, dos glúteos e em posições de agachamento (foto: Luis Nova/Esp. CB/D.A. Press)
Ritmo de inspiração africana ajuda a queimar 600
calorias em uma só aula
Dança convida à liberdade, empodera, traz benefícios
cardiorrespiratórios e, além de tudo, é divertida
Estilo de dança africana que ficou mais conhecido nos Estados Unidos, o twerk se assemelha ao funk. Os movimentos se concentram na região dos quadris, dos glúteos e em posições de agachamento. O ritmo começou a ganhar fama em 2013, após a atriz e cantora norte-americana Miley Cyrus lançar o videoclipe da música We Can’t Stop. Milhares de pessoas a viram dançar e começaram a se interessar pelo novo ritmo.
Com duração de 50 minutos, a aula de twerk tem o poder de queimar 600 calorias. A classificação indicativa é a partir dos 18 anos. Qualquer pessoa que conseguir desempenhar os movimentos dos quadris e glúteos pode participar. “Já dei aulas para mulheres de 65 anos e elas se adaptam. Adoram as aulas”, conta a professora Verônica Zanardes, que há três anos ensina a nova dança.
As vantagens não se limitam à queima de gordura. Além de melhorar o condicionamento físico, as mulheres que praticam essa modalidade tornam-se mais seguras de si, confiantes e charmosas. “Minhas alunas relatam que passaram a se enxergar como mulher na sociedade, a ter o respeito com o próprio corpo, com suas escolhas, e aprenderam a explorar o lado sensual”, explica Verônica.
As aulas começam com uma roda de conversa sobre sentimentos, sensualidade da dança, corpo feminino. Logo depois é feito um breve silêncio, com o foco na concentração e na respiração, para que o corpo fique relaxado e pronto para entrar no ritmo. É a preparação para os movimentos precisos do twerk. O objetivo, segundo Verônica, “é deixar as alunas bem à vontade para se divertirem e explorarem todos esses assuntos na prática”.
Em seguida, o aquecimento toma conta do espaço. Músicas atuais e divertidas são parte do repertório do alongamento. Depois, vem a técnica do twerk acompanhada de coreografias, que concentram os movimentos nos glúteos e quadris. Ao final, volta a técnica de respiração, para que as alunas sintam a experiência da aula.
A estudante Natália Gomes, 22 anos, pratica há quase um mês e já percebe diferenças. “Meu condicionamento físico ficou melhor, e sinto-me mais empoderada com essa modalidade. A força, a feminilidade e a sensualidade usadas nos movimentos nos ensinam a sermos nós mesmas”, diz Natália. “Hoje, tenho consciência e sintonia com meu corpo e vejo que a confiança nos torna mais fortes e capacitadas para tomarmos decisões, em qualquer âmbito de nossas vidas.”
Convívio em grupo
Pós-doutora em dança, Alice Medina afirma que o ritmo proporciona benefícios cardiorrespiratórios, fisiológicos e anatômicos. As vantagens vão além. O twerk promove bem-estar e satisfação, devido ao ambiente descontraído e alegre em que as aulas acontecem, e fortalece as relações sociais, com o convívio em grupo. A dança, segundo a especialista, permite ao dançarino demonstrar suas emoções. É uma atividade física que traz benefícios sociais, culturais e autonomia sobre o próprio corpo.
Com duração de 50 minutos, a aula de twerk tem o poder de queimar 600 calorias. A classificação indicativa é a partir dos 18 anos. Qualquer pessoa que conseguir desempenhar os movimentos dos quadris e glúteos pode participar. “Já dei aulas para mulheres de 65 anos e elas se adaptam. Adoram as aulas”, conta a professora Verônica Zanardes, que há três anos ensina a nova dança.
As vantagens não se limitam à queima de gordura. Além de melhorar o condicionamento físico, as mulheres que praticam essa modalidade tornam-se mais seguras de si, confiantes e charmosas. “Minhas alunas relatam que passaram a se enxergar como mulher na sociedade, a ter o respeito com o próprio corpo, com suas escolhas, e aprenderam a explorar o lado sensual”, explica Verônica.
As aulas começam com uma roda de conversa sobre sentimentos, sensualidade da dança, corpo feminino. Logo depois é feito um breve silêncio, com o foco na concentração e na respiração, para que o corpo fique relaxado e pronto para entrar no ritmo. É a preparação para os movimentos precisos do twerk. O objetivo, segundo Verônica, “é deixar as alunas bem à vontade para se divertirem e explorarem todos esses assuntos na prática”.
Em seguida, o aquecimento toma conta do espaço. Músicas atuais e divertidas são parte do repertório do alongamento. Depois, vem a técnica do twerk acompanhada de coreografias, que concentram os movimentos nos glúteos e quadris. Ao final, volta a técnica de respiração, para que as alunas sintam a experiência da aula.
A estudante Natália Gomes, 22 anos, pratica há quase um mês e já percebe diferenças. “Meu condicionamento físico ficou melhor, e sinto-me mais empoderada com essa modalidade. A força, a feminilidade e a sensualidade usadas nos movimentos nos ensinam a sermos nós mesmas”, diz Natália. “Hoje, tenho consciência e sintonia com meu corpo e vejo que a confiança nos torna mais fortes e capacitadas para tomarmos decisões, em qualquer âmbito de nossas vidas.”
Convívio em grupo
Pós-doutora em dança, Alice Medina afirma que o ritmo proporciona benefícios cardiorrespiratórios, fisiológicos e anatômicos. As vantagens vão além. O twerk promove bem-estar e satisfação, devido ao ambiente descontraído e alegre em que as aulas acontecem, e fortalece as relações sociais, com o convívio em grupo. A dança, segundo a especialista, permite ao dançarino demonstrar suas emoções. É uma atividade física que traz benefícios sociais, culturais e autonomia sobre o próprio corpo.
(foto: Luis Nova/Esp. CB/D.A. Press)
Para Deborah Von, 25 anos, socióloga e professora de dança do ventre, a dança é sinônimo de superação, diversão e sensualidade. Praticante do twerk há 8 meses, ela reconhece que o ritmo tonifica e fortalece os membros inferiores. “A dança me empodera. Perdi o medo de ser julgada pelo meu jeito. Sou livre e não me importo se, para alguns, sou ousada demais. Hoje sou mais segura e madura.”
Deborah sempre recomenda o twerk quando lhe pedem uma opinião sobre dança. “Indico para todos, independentemente de idade, forma física, orientação sexual. Dançar é fenomenal. A dança faz bem fisicamente, emocionalmente e espiritualmente. O twerk, especificamente, empodera e deixa as pessoas mais confiantes”, assegura.
Especialista em treinamento e reabilitação funcional, a fisioterapeuta Giovanna Razzolini alerta sobre os cuidados que a dança exige. O twerk possui muitos movimentos nas regiões lombar, pélvica e principalmente nos quadris. O ideal, segundo ela, é que se inicie sempre com movimentos menores e mais lentos, preparando o corpo para as atividades mais intensas.
Vantagens de sobra
Autoconfiança
Condicionamento físico e cardiorrespiratório
Alongamento
Definição muscular
Fortalecimento dos músculos
Flexibilidade
Coordenação motora
Empoderamento
Saiba mais... Provocação
A expressão twerk começou a ganhar espaço nos anos 1990, com aparições nas letras do rap e hip-hop americanos. O termo significava a dança sexy e provocante que as strippers faziam em troca de gorjetas - ou seja, um truque (trick) das dançarinas no trabalho (work). A cantora Beyoncé chegou a citá-la na letra da música Check On It, mas o sucesso aconteceu mesmo a partir de Miley Cyrus.
Fonte:https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2018/01/07/noticias-saude,219485/ritmo-de-inspiracao-africana-ajuda-a-queimar-600-calorias-em-uma-so-au.shtml
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