Saiba como identificar sinais de Alzheimer nos jovens
Com a população idosa em crescimento nas últimas décadas, aumentam também os índices de problemas de saúde característicos da terceira idade. Mas você sabia que é possível, por exemplo, apresentar sinais de Alzheimer na juventude? Sem cura, a doença exige tratamento o quanto antes para evitar complicações .
Perceber e identificar sintomas que podem indicar um possível quadro da doença no futuro ajuda a evitar que o diagnóstico seja tardio, o que é comum e complica as chances de um tratamento mais eficaz.
Sinais de Alzheimer na juventude
Atualmente, estima-se que cerca de 35,5 milhões de pessoas sofram de demência no mundo, número que praticamente irá dobrar a cada 20 anos, chegando a 65,7 milhões em 2030, segundo dados de relatório divulgado em 2012 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Associação Internacional de Doença de Alzheimer (ADI).
A doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo. Apesar de se manifestar com mais frequência a partir dos 65 anos, também pode surgir mais cedo. Ou seja, é preciso ficar atento, pois muitas vezes é possível identificar os sinais ainda jovem, por volta dos 30 ou 35 anos.
Caracterizada pela degeneração progressiva e irreversível de funções cerebrais como memória e linguagem, a doença pode surgir devido à fatores genéticos, em que acomete diversos membros de uma mesma família e tem relação direta com o fator hereditário. Também ocorre de forma esporádica, em que não apresenta causas determinadas.
No caso dos mais jovens, o fator hereditário é determinante e o desenvolvimento da patologia quase sempre está associado a uma rara deformação do código ribossômico. Os sinais de Alzheimer apresentados pelos jovens são semelhantes aos encontrados em pacientes idosos.
Os principais são falhas na memória recente, como o esquecimento de nomes, horários de compromissos, números de telefones e endereços; dificuldade de expressão verbal, confundindo palavras; redução do senso geográfico, com dificuldades de localização ou esquecimento dos lugares aonde precisa ir.
Além disso, alguns sinais de Alzheimer apresentados também podem ser orgânicos, como irritabilidade, desânimo, apatia, falta de coordenação motora com quedas constantes e incontinência fecal e urinária.
Tratamento e prevenção da doença
O Alzheimer ainda não possui cura, mas o tratamento contribui para a redução dos sintomas e costuma incluir medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e até a indicação de exercícios para o cérebro.
Para as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, medidas de prevenção ajudam a retardar o surgimento da doença e a sua rápida progressão. Aqueles com histórico familiar e mulheres, que são mais atingidas que os homens, devem ter atenção redobrada.
Mas todos precisam ficar atentos a incidência de qualquer um dos sinais de Alzheimer, principalmente se ocorrer com frequência, além de manter hábitos saudáveis e não deixar de lado a prática de exercícios físicos e cerebrais, além da realização de exames de rotina periodicamente.
E aí, o que achou do artigo sobre os sinais de Alzheimer em pessoas mais jovens? Deixe o seu comentário.
Fonte: G1
https://fortissima.com.br/2016/05/08/saiba-como-identificar-sinais-de-alzheimer-nos-jovens-14828075/
Sinais de Alzheimer podem surgir aos 20 anos, diz pesquisa
Especialista afirma que o estudo é muito pequeno e mais testes são necessários para comprovar os resultados
Pesquisa da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriu que os primeiros sinais de Alzheimer podem começar muitos anos antes do que se imaginava: na faixa dos 20 anos, cerca de meio século antes dos sintomas da doença. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas examinaram os cérebros de pessoas idosas com e sem a demência, bem como amostras retiradas de 13 pessoas entre 20 e 66 anos, que não tinham o problema quando morreram. Os testes mostraram que a beta-amiloide, a proteína tóxica que entope o cérebro na doença de Alzheimer, tinha começado a surgir em pessoas jovens, na faixa dos 20.
Os aglomerados de beta-amiloide foram encontrados dentro dos neurônios, que estão envolvidos na memória e atenção e estão entre os primeiros a morrer no envelhecimento normal, assim como no Alzheimer. “Descobrir que a amiloide começa a se acumular tão cedo na vida é sem precedentes”, comentou Changiz Geula, o chefe do estudo. “Isso aponta para o motivo de esses neurônios morrerem cedo. A acumulação de amiloide ao longo da vida provavelmente contribui para a vulnerabilidade dessas células”, completou.
James Pickett, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer, disse que o estudo é muito pequeno e que já se sabe que nem todo mundo com placas de amiloides vai desenvolver a doença. “Mais pesquisas são necessárias para explicar o motivo de apenas uma proporção de pessoas com um acúmulo de amiloide desenvolver a doença”, opinou Pickett. “Há estudos clínicos em andamento de drogas que reduzem amiloide no cérebro e esperamos para saber se esse é um bom caminho para prevenir ou retardar a doença de Alzheimer nos próximos anos.”
Laura Phipps, da instituição Pesquisas do Alzheimer do Reino Unido, comentou que a maior compreensão dos estágios iniciais da patologia poderia fornecer novas pistas para ajudar a lutar contra ela.
Os aglomerados de beta-amiloide foram encontrados dentro dos neurônios, que estão envolvidos na memória e atenção e estão entre os primeiros a morrer no envelhecimento normal, assim como no Alzheimer. “Descobrir que a amiloide começa a se acumular tão cedo na vida é sem precedentes”, comentou Changiz Geula, o chefe do estudo. “Isso aponta para o motivo de esses neurônios morrerem cedo. A acumulação de amiloide ao longo da vida provavelmente contribui para a vulnerabilidade dessas células”, completou.
James Pickett, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer, disse que o estudo é muito pequeno e que já se sabe que nem todo mundo com placas de amiloides vai desenvolver a doença. “Mais pesquisas são necessárias para explicar o motivo de apenas uma proporção de pessoas com um acúmulo de amiloide desenvolver a doença”, opinou Pickett. “Há estudos clínicos em andamento de drogas que reduzem amiloide no cérebro e esperamos para saber se esse é um bom caminho para prevenir ou retardar a doença de Alzheimer nos próximos anos.”
Laura Phipps, da instituição Pesquisas do Alzheimer do Reino Unido, comentou que a maior compreensão dos estágios iniciais da patologia poderia fornecer novas pistas para ajudar a lutar contra ela.
Fonte: Ponto a Ponto Ideias
Quando ocorre e como identificar o Alzheimer em jovens
A doença de Alzheimer é um tipo de síndrome demencial, que causa degeneração e comprometimento cerebral progressivo. Os sintomas surgem aos poucos, inicialmente com falhas de memória, que podem progredir para confusão mental, apatia, mudanças de humor e dificuldades para realizar tarefas diárias, como cozinhar ou pagar contas por exemplo.
Esta doença é mais comum em idosos acima dos 60 anos, entretanto é possível ocorrer em adultos mais novos. Quando afeta pessoas jovens, esta doença é chamada de Alzheimer precoce, ou familiar, sendo uma condição rara e somente acontece devido a causas genéticas e hereditárias, podendo surgir após os 35 anos de idade. Entenda melhor quais são as causas do Alzheimer e como diagnosticar.
Sintomas de Alzheimer em jovens
Os sintomas na doença de Alzheimer são progressivos, ou seja, aparecem aos poucos. Assim, os sinais e sintomas iniciais são sutis, muitas vezes imperceptíveis, mas vão piorando ao longo dos meses ou anos.
Sintomas iniciais | Sintomas avançados |
Esquecer onde guardou objetos; | Confusão mental; |
Ter dificuldade para lembrar nomes de pessoas, endereços ou números; | Falar coisas sem sentido; |
Guardar objetos em locais não habituais; | Apatia e depressão; |
Esquecer eventos importantes; | Quedas frequentes; |
Dificuldade para se orientar no tempo e no espaço; | Falta de coordenação; |
Dificuldade para realizar cálculos ou soletrar palavras; | Incontinência urinária e fecal; |
Ter dificuldade para se lembrar de atividades que realizava frequentemente, como cozinhar ou costurar. | Dificuldade para atividades básicas diárias, como tomar banho, ir ao banheiro e falar ao telefone. |
É importante ressaltar que a presença de um ou alguns destes sintomas não confirma a presença de Alzheimer, pois eles podem acontecer em outras situações, como em pessoas com ansiedade e depressão, por exemplo, sendo necessária a consulta com neurologista, geriatra ou clínico geral para avaliar as possibilidades.
Quais os jovens com mais risco
A doença de Alzheimer precoce, ou familiar, ocorre em menos de 10% dos casos desta doença, e acontece devido à causas genéticas hereditárias. Assim, as pessoas com maior risco são aquelas que já têm algum parente próximo com este tipo de demência, como os pais ou avós, por exemplo.
Os filhos de pessoas com Alzheimer hereditário podem fazer um teste genético, que pode indicar se há risco de desenvolver a doença, como a genotipagem da Apolipoproteína E, mas é um teste genético caro e disponível em poucos centros de neurologia.
O que fazer em caso de suspeita
Se há suspeita da doença de Alzheimer em jovens, é importante se consultar com um clínico geral ou neurologista para que seja feita uma avaliação clínica, exame físico, realização de testes de memória e solicitação de exames de sangue.
Isto, porque, esta doença é muito rara em pessoas que não são idosas, sendo muito mais provável que a alteração de memória possa estar ocorrendo por outras causas, como:
- Ansiedade;
- Depressão;
- Doenças psiquiátricas, como transtorno bipolar;
- Deficiência de vitaminas, como vitamina B12;
- Doenças infecciosas, como sífilis avançado ou HIV;
- Doenças endocrinológicas, como hipotireoidismo;
- Lesão cerebral, causada por traumatismo em acidentes ou após um AVC.
Essas alterações podem prejudicar a memória e causar confusão mental, sendo muito confundidas com a doença de Alzheimer. Assim, o tratamento será específico e de acordo com a causa, podendo ser necessário o uso de antidepressivos, antipsicóticos ou hormônios da tireóide, por exemplo.
Entretanto, se for confirmada uma doença de Alzheimer precoce, o tratamento será orientado pelo neurologista, que pode indicar o uso de medicamentos, como Donepezila, Galantamina ou Rivastigmina, além da realização de atividades como terapia ocupacional, fisioterapia e exercícios físicos, que são atividades especialmente indicadas na fase inicial da doença para estimular a memória e auxiliar na realização das atividades do dia a dia. Saiba quais são as opções de tratamentos que existem para a doença de Alzheimer.
Fonte:https://www.tuasaude.com/alzheimer-em-jovens/
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