Beauty influencer Ingrid Nilsen (Foto: Reprodução Instagram)
Influencer de beleza questiona uso de cosméticos durante a quarentena
Ingrid Nilsen contou que tem revisto seus conceitos de beleza durante o isolamento. Ela ainda desafiou as mulheres a darem um tempo nos cosméticos
A beauty influencer e colunista do The New York Times, Ingrid Nilsen, tem mais de 3,5 milhões de seguidores em seu canal no YouTube e outros 1,2 milhões no Instagram. E, apesar de beleza ser o assunto principal de seu trabalho, ela causou comoção ao questionar o uso de cosméticos durante a quarentena.
Ingrid Nilsen (Foto: reprodução/youtube)
O vídeo já foi visto por quase 41 mil pessoas e traz a influencer questionando os amantes da rotina de beauty care sobre sua real necessidade. "Usar maquiagem é o meu trabalho. Durante a última década, eu usei centenas de batons, milhares de cremes para o rosto, e alcancei milhares de seguidores com o conteúdo desse estilo de vida que disponibilizo no YouTube. Eu usava cosméticos quase todos os dias e aí a pandemia chegou", disse.
Ela continua: "Durante a quarentena, eu posso contar os dias que usei tudo isso em apenas uma mão. E não é porque eu parei de gostar. É porque não tenho mais a necessidade ou o desejo de usar. A vida como eu a conhecia evaporou e deixa a pergunta: "Por que eu me desculpo pela minha aparência?". Como a maioria das mulheres, a minha relação com a minha aparência tem sido complicada", relatou.
Ingrid ainda contou como surgiu sua paixão pela maquiagem e ressaltou a expectativa que as pessoas colocam nas mulheres em relação a usa aparência. Ela revelou que como uma influencer de beleza, chegou a sofrer críticas e teve sua paixão questionada ao aparecer de cara limpa em vídeos.
"Aos 14 anos, eu me apaixonei por batom de morango e sombra brilhante. Aos 19, eu usava maquiagem todos os dias. Cheguei ao ponto de tomar banho e manter a maquiagem para que meu namorado não pudesse ver as acnes no meu rosto. Aos 22, fazer tutoriais de maquiagem se tornou oficialmente o meu trabalho. A maneira que eu parecia estava diretamente associada com as pessoas gostarem de mim. O mundo coloca expectativa nas mulheres", disse.
Ela também colocou em cheque a relação com a maquiagem durante a pandemia, pois sempre afirmava para si mesma que usava porque gostava, no entanto, não se vê na obrigação durante o isolamento.
"Estou com 31 anos agora e finalmente pensei que meu gosto pelos cosméticos não seriam mais questionados, já que sempre afirmei que usava maquiagem porque gostava. No entanto, só durante a quarentena eu percebo que usava maquiagem para os outros", afirmou.
Ela finaliza fazendo um pedido ao seu público: "Estou desafiando as mulheres a fazerem algo diferente comigo. Não peça mais desculpas em relação a como você está sem maquiagem. Parte disso é um protesto público e a outra parte é compaixão por você mesma", ressaltou.
Assita ao seu relato:
Ela finaliza fazendo um pedido ao seu público: "Estou desafiando as mulheres a fazerem algo diferente comigo. Não peça mais desculpas em relação a como você está sem maquiagem. Parte disso é um protesto público e a outra parte é compaixão por você mesma", ressaltou.
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