MELASMA,MELANOSE...: CONHEÇA 4 TIPOS DE MANCHA NA PELE E COMO TRATAR

 Mariana Goldfarb Melasma (Foto: Reprodução Instagram / @marianagoldfarb)

 Mariana Goldfarb Melasma (Foto: Reprodução Instagram / @marianagoldfarb)

Melasma, melanose...: conheça 4 tipos de mancha na pele e como tratar

É importante identificar a questão e escolher os melhores cuidados

 ATUALIZADO EM 

Apareceu uma manchinha na sua pele e você não faz ideia do que seja e nem de como surgiu? Fique tranquila! Manchas no rosto são mais comuns do que a gente imagina e podem ser causadas por diversos fatores, como herança genética, exposição intensa ao sol ou alteração hormonal.  

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, as manchas não surgem quando nascemos mas, sim, com o passar dos anos. Por exemplo, as melanoses aparecem depois de anos devido à exposição solar. Resumindo, na maioria dos casos, as manchas surgem por influências de hábitos negativos escolhidos pela pessoa, que farão toda a diferença no desenvolvimento ou não das manchas na pele.

Para saber mais detalhes sobre cada tipo de mancha e seus tratamentos, consultamos a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff e a especialista em estética e cosmetologia Isabel Liza Piatti. Segundo elas, antes de qualquer tratamento é preciso um diagnóstico preciso para saber de que tipo é a mancha. 

Diferença entre manchas e sardas

As sardas (efélides) são causadas por uma predisposição genética geralmente em ruivos ou louros - pessoas com fototipos mais claros ((fototipo I e II). Dra. Paola conta que as sardas  também podem ser causadas pelo aumento da melanina na pele e são consequências de tendência familiar. Sardas aparecem em formato arredondado ou geométrico e de cor castanha ou marrom e se localizam principalmente na região do rosto, costas, colo, braços e ombro.

Já as manchas são aqueles marcas pigmentadas na pele sem formato específico que podem ser escuras, claras, acastanhadas ou apresentar colorações diferentes. “As principais causas das manchas é a alta produção de melanina (que ocorre através da exposição solar demasiada), 

Melasma

Algumas mulheres podem apresentar uma predisposição genética para desenvolver o melasma. Quem tem melasma, habitualmente, tem algum familiar que também apresenta melasma. Geralmente quem fica muito exposta ao sol ou à luz visível sem proteção, faz reposição hormonal, toma anticoncepcional oral ou usa DIU com hormônios está mais predisposta a apresentar melasma.

Já existe tratamento para controle do melasma, mas não há cura. Ou seja, enquanto a paciente estiver tratando o problema, a mancha quase que desaparece por completo, porém, se tomar sol, ou deixar de usar o protetor solar, a mancha volta a aparecer.

Mariana Goldfarb Melasma (Foto: Reprodução Instagram / @marianagoldfarb)

Mariana Goldfarb Melasma (Foto: Reprodução Instagram / @marianagoldfarb)

Uma dúvida frequente é, caso seja tratada, a melanose solar pode retroceder ou é permanente? Dra Paola explica que a melanose solar, após ser tratada com laser, pode voltar a aparecer caso a pessoa tome mais sol e apareçam novas lesões.

“É importante entender que, mesmo que a pessoa não tome sol, novas lesões podem aparecer devido ao sol que ela tenha tomado há anos atrás. Essas lesões demoram anos para aparecerem. Não é logo após que a pessoa tomou sol que aparecem”, ressalta a dermatologista.

Veja a resenha do Derma Complex Concentrado Vitamina C 20, ADCOS

Derma Complex Concentrado Vitamina C 20, ADCOS (Foto: Acervo Pessoal)

Derma Complex Concentrado Vitamina C 20, ADCOS (Foto: Acervo Pessoal)

Sardas (efélides)

É muito mais comum efélides nas pessoas com fototipo mais claro, mas elas podem ocorrer em pessoas com fototipos mais morenos, apesar de menos comum. Os cuidados diários incluem uso de protetor solar, pois a radiação ultravioleta pode desencadear o aparecimento de novas sardas e o escurecimento das mais antigas. Existem lasers que podem ser feitos caso a pessoa deseje ficar sem sardas.

Mari Maria mostra suas sardas (Foto: reprodução Instagram @marimaria)

Mari Maria mostra suas sardas (Foto: reprodução Instagram @marimaria)

Manchas por hiperpigmentação pós-inflamatória

Geralmente a hiperpigmentação pós-inflamatória é uma mancha acastanhada. Na fase inicial trata-se a inflamação e numa segunda etapa, cremes clareadores são utilizados para que haja o clareamento total da mancha. O uso de fotoprotetor é fundamental para o sucesso do tratamento.

Isabel também indica tratamentos com ativos cosméticos anti-inflamatórios, de renovação celular (peeling) e de ação despigmentantes. E, mais uma vez, reforça que é preciso uma manutenção constante de uso de filtros solares.

Veja aqui a resenha do Protetor Solar Renew Pollution Protect + FPS 50, Avon

Protetor Solar Renew Pollution Protect + FPS 50, Avon (Foto: Acervo Pessoal)

Protetor Solar Renew Pollution Protect + FPS 50, Avon (Foto: Acervo Pessoal)

Melanose solar (mancha senil)

Melanose solar (também conhecida como mancha senil) são manchas adquiridas com o tempo provocadas, principalmente, pela exposição excessiva ao sol sem uso de proteção solar. É uma condição crônica e recidivante.

“O tratamento faz retroceder, porém, se a manutenção constante não ocorrer a mancha se tornará permanente, por isso se faz necessária uma boa avaliação e tratamento adequado com especialistas”, conta a cosmetologista.

Fonte:https://revistamarieclaire.globo.com/Beauty-Tudo/noticia/2020/04/melasma-melanose-conheca-4-tipos-de-mancha-na-pele-e-como-tratar.html

Comentários