ALIMENTAÇÃO X CÂNCER DO INTESTINO


Muito bom para aqueles que acham que crianças sem doces cheios de corantes vão ficar traumatizadas! “Tadinhas”…

Parte da entrevista do Dr Dráuzio Varela à Dra. Angelita Habr Gama, muito interessante quanto ao assunto Câncer de intestino X Alimentação!



Drauzio – Já citamos a idade e os fatores genéticos nos casos de câncer de cólon. E a alimentação?
Angelita Habr Gama – O câncer de intestino têm fatores de risco genéticos hereditários e genéticos ambientais. Neste último grupo, os fatores dietéticos são muito importantes. Alimentação rica em gordura animal, pobre em fibra e rica em corantes favorece a incidência desse tipo de câncer. Gosto de citar os corantes, porque são elementos que poderiam ser eliminados sem prejuízo, principalmente no Brasil onde existem pigmentos naturais que colorem os alimentos. Corantes são fator de risco, porque liberam nitrosaminas no intestino, substâncias reconhecidamente carcinogênicas. Se prestarmos atenção, veremos que atualmente as crianças ingerem uma quantidade enorme de corantes nos doces, balas, pirulitos. Na verdade, até o algodão doce não é mais branco. É verde, cor-de-rosa…
Corantes

Angelita Habr Gama é médica, especialista em coloproctologia e gastrenterologia, professora da Universidade de São Paulo e trabalha nos hospitais Oswaldo Cruz e Beneficência Portuguesa.
http://www.coletivoverde.com.br/cancer-de-intestino-x-alimentacao/

Fonte: Combate ao câncer 

Câncer de IntestinoImprimirE-mail
PóliposO câncer de intestino grosso (colo-retal) está afetando uma população cada vez mais jovem. Trata-se do câncer mais frequente do aparelho digestivo. Para sua origem influenciam fatores ambientais (alimentação) e hereditários. Nos países onde a ingestão de fibras é pequena e a ingestão de gorduras, alimentos com aditivos, conservantes e corantes é grande, a incidência deste tipo de câncer é maior. Cerca de 10% desses cânceres são ligados a fatores genéticos. Hoje são reconhecidas famílias com uma tendência maior para desenvolver câncer colo-retal, e através de testes genéticos podem-se definir aqueles que apresentam maior risco. O risco de câncer do intestino grosso é maior em quem tem histórico deste tumor na família. Os sintomas são muito variáveis, como alteração de hábito intestinal e perda de sangue nas fezes. Nem todo sangramento pelo ânus significa hemorróidas.

A colonoscopia é o exame atual mais importante para o diagnóstico do câncer colo-retal. Nesse procedimento é introduzido um tubo flexível no reto do paciente sedado. Esse método permite examinar toda a superfície interna do intestino grosso e, se necessário, fazer biópsias ou retiradas de pólipos, que podem ser precursores do câncer (foto acima). No câncer de reto o diagnóstico pode ser feito no consultório, por meio do toque retal. A pesquisa de sangue oculto nas fezes também tem papel importante na detecção precoce deste câncer.

PREVENÇÃO

A prevenção se baseia na alteração do hábito alimentar, fazendo uma dieta equilibrada e balanceada, ingerindo bastantes fibras, vegetais, legumes frescos, cereais e frutas. Deve-se também evitar as carnes defumadas, as assadas na brasa, as gorduras animais, o álcool e o fumo. Pessoas com parentes com câncer colo-retal e aquelas acima de 50 anos, devem fazer avaliações periódicas para detecção precoce deste câncer, que é curado em mais de 70% quando tratado em fase inicial.

Fonte:
http://www.prevencaodecancer.com.br/cancer-de-intestino.html

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