CÂNCER BUCAL: QUAIS SÃO AS CAUSAS E COMO EVITAR

 

Campanha de Prevenção ao Câncer Bucal em Ibirubá

Fonte: Saúde bucal

Câncer bucal: quais são as causas e como evitar?


Todos os anos, são diagnosticados mais de 15 mil novos casos de câncer bucal no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o que torna a doença um problema de saúde pública.

Este tipo de câncer acomete, na maioria dos casos, homens acima de 40 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, alguns fatores de risco são:

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Tabagismo

90% dos pacientes com câncer de boca eram tabagistas.

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Álcool

O consumo regular de bebida também aumenta o risco.

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HPV

O subtipo 16 do vírus está fortemente relacionado ao câncer bucal.

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Radiação solar

Exposição ao sol sem proteção aumenta o risco de câncer nos lábios.

Além desses fatores, a falta de higiene bucal e uma dieta rica em gordura e pobre em vitaminas e proteínas aumentam ainda mais o risco de câncer nestas regiões.

HPV é a principal causa entre os mais jovens

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível, geralmente associada ao desenvolvimento de câncer de colo de útero. O contágio se dá por via sexual ou oral-genital – que pode levar ao câncer bucal.

Um estudo realizado pela equipe da pesquisadora Sílvia Regina Rogatto, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do A.C. Camargo, demonstrou que a porcentagem de casos de câncer de amídala com incidência de HPV subiu de 25% para 80% em 20 anos.

Mesmo que o cigarro e o álcool ainda sejam as principais causas do câncer bucal, eles costumam exigir uma exposição prolongada para o desenvolvimento de um tumor, cerca de 15 a 30 anos de consumo.

Outra pesquisa, divulgada no Estadão, apontou que 32% dos casos de câncer de boca em jovens adultos eram portadores de HPV enquanto nos pacientes acima de 50 anos o vírus estava presente em apenas 8% dos casos.


Existem vários subtipos de papiloma vírus humano (HPV), alguns de baixo risco são relacionados ao aparecimento de verrugas, enquanto os subtipos de alto risco predispõem ao desenvolvimento de tumores malignos.

Para identificar se o paciente tem HPV e qual o subtipo presente, é possível realizar o teste molecular, onde é feita uma análise de uma amostra do paciente. O kit XGen HPV Chip, utilizado por diversos laboratórios no Brasil, faz a detecção e genotipagem de 35 subtipos de HPV, inclusive o subtipo 16 que está relacionado ao desenvolvimento de câncer bucal.

Sintomas

Um dos principais sintomas do câncer bucal são pequenas lesões como verrugas ou feridas dentro da boca ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias. Em outros casos, podem ser notadas placas esbranquiçadas ou avermelhadas na região bucal ou nódulos no pescoço e rouquidão persistente.

Se observar alguns desses sintomas, procure um médico ou dentista para avaliação. Quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

Tratamento

O profissional de saúde irá analisar o tipo de lesão presente na boca. Caso seja constatado um tumor maligno ainda no início, pode ser realizada uma cirurgia oncológica e/ou radioterapia, dependendo do caso.

Se tratado de maneira adequada, pacientes com câncer bucal tem 80% de chances de cura.

Links:
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-boca
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/7-sintomas-do-cancer-de-boca-que-voce-nao-pode-ignorar/10841/7/
https://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,hpv-aumenta-incidencia-de-cancer-de-boca-e-garganta-entre-jovens,1718680

Fonte:https://bioemfoco.com.br/noticia/cancer-bucal-quais-sao-as-causas-e-como-evitar/

Câncer de Boca

Os dentistas procuram os primeiros sinais que possam indicar câncer de boca durante a consulta regular, mas também é importante que o paciente reconheça os principais sinais para poder avisá-lo, imediatamente. Se essa condição for notada a tempo, as chances de o tratamento ser bem-sucedido são altas.

 

 

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Sinais e sintomas

O câncer bucal pode acometer qualquer região da boca, como lábios, língua e garganta, bem como, as glândulas salivares, faringe, laringe e seios da face. Como a detecção prévia é essencial para combater a doença, é importante consultar um médico, imediatamente, se alguns dos sintomas, a seguir, persistirem por mais de duas semanas:

  • Feridas, inchaços, nódulos ou manchas espessas em qualquer lugar em torno da boca ou garganta;
  • Áreas com lesões vermelhas ou brancas na boca ou nos lábios;
  • Sensação de presença de nódulos ou algo preso na sua garganta;
  • Inchaços na gengiva que dificultam o uso de próteses dentárias;
  • Dormência, dor ou sensibilidade em qualquer lugar da boca, incluindo a língua;
  • Dor no ouvido, mas sem perda de audição;
  • Dificuldade para mover sua mandíbula ou a língua, ou para mastigar, engolir ou falar;
  • Dentes amolecidos, sem uma causa odontológica aparente;
  • Dor de garganta ou rouquidão prolongada.

Possíveis causas

Embora a causa exata do câncer de boca não seja clara, há alguns fatores no estilo de vida, que podem colocar a pessoa em risco de desenvolver a doença. Qualquer tipo de tabaco – cigarros, charutos, cachimbos – aumentam o risco de câncer de boca. A Fundação do Câncer de Boca do Reino Unido reportou que 90% das pessoas com câncer de boca consomem tabaco. O uso excessivo de álcool também aumenta a chance de desenvolver essa doença. O risco é ainda maior quando a pessoa consome ambos, tabaco e álcool.

 

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Além desses dois elementos, a idade e os hábitos alimentares também podem aumentar o risco. A maioria dos tipos de câncer ocorre em pessoas acima de 40 anos, e uma dieta carente de frutas e vegetais pode facilitar o desenvolvimento da doença. Lembre-se de que exposição ao sol pode aumentar as chances de se desenvolver câncer nos lábios. Recentemente tem ocorrido um aumento do câncer de boca associado ao papilomavírus humano, transmitido sexualmente (HPV 16).

Monitoramento e tratamento do câncer de boca

Os exames de câncer de boca são realizados pelo dentista, de modo rápido e indolor, e são essenciais para detectar a doença nos estágios iniciais. Nos exames de rotina o dentista também verifica os lábios e rosto em busca de possíveis feridas, inchaços, nódulos que possam indicar doenças, podendo também tocar o pescoço e a área da mandíbula, além de examinar as partes superior e inferior da língua. Esses monitoramentos de câncer de boca devem ser feitos a cada seis meses.

Se o dentista suspeitar da doença, ele recomendará uma biopsia da área. Caso o diagnóstico seja positivo, é possível que seja necessário realizar uma cirurgia no local afetado e, provavelmente, continuar o tratamento com radiação e quimioterapia.

A melhor opção

Se estiver em dúvida, previna-se! É necessário realizar higiene bucal, diariamente, para prevenir cárie nos dentes e doenças na gengiva: use um creme dental com flúor para escovar os dentes, passe fio dental, diariamente, e limite o consumo de doces. Além disso, ao monitorar seus hábitos, como fumar, consumir álcool e se expor ao sol, busque reduzir significativamente o risco de desenvolver câncer de boca.

 Fonte:https://www.portonacional.to.gov.br/index.php/blog-de-noticias/27-sec-saude/2105-cancer-bucal-semana-de-saude-bucal-de-porto-nacional-comeca-nesta-segunda-21-de-outubro



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